Um sistema simples promete reduzir os custos dos tratamentos de fertilização e atacar o estigma causado em alguns lugares do mundo pela falta de filhos. Os altos custos do tratamento de fertilização são inalcançáveis para muitos casais ao redor do mundo e por isso muitos esgotam seus recursos financeiros, vendem bens ou contraem dívidas.
Um dos maiores obstáculos é o custo dos laboratórios, complexos e sofisticados, onde os bebês de proveta são fertilizados. O obstetra belga Willem Ombelet trabalhou na África do Sul nos anos 1980 e muitos casos de famílias que não podiam pagar pelo tratamento de fertilização em busca soluções para seu problema.
Desde então, Ombelet fez campanha para melhorar o acesso global aos tratamentos de infertilidade, e cofundou a organização sem fins lucrativos The Walking Egg para aumentar a conscientização sobre fertilidade em países em desenvolvimento. A missão central da Walking Egg é popularizar um sistema simples de fertilização do óvulo: um laboratório barato e portátil, tudo dentro de um recipiente do tamanho de uma caixa de sapatos.
Os testes que começaram em Genk, na Bélgica, em 2012, já levaram ao nascimento de 17 bebês saudáveis. Testes estão previstos para acontecer na África do Sul e na Grã-Bretanha no final deste ano. A equipe acredita que até o início do ano que vem o sistema poderá ser testado em lugares com menos recursos
