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Laís Souza fala sobre tratamento de lesão na medula e apoio durante a recuperação

Atleta deu entrevista coletiva na última sexta-feira (5)

DA REDAÇÃO

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Laís Souza fala sobre tratamento de lesão na medula e apoio durante a recuperação

A ex-atleta Laís Souza falou pela primeira vez em uma coletiva de imprensa, desde que sofreu o acidente em janeiro, quando treinava com o time brasileiro de esqui na modalidade livre para participar das Olimpíadas de Inverno, em Sochi, na Rússia. A entrevista foi realizada na última sexta-feira (5), em Miami, e tratou, sobretudo, do andamento da recuperação da lesão sofrida pela atleta e do apoio que ela está recebendo de parceiros importantes.

Ela também falou sobre os planos de unir forças ao The Miami Project to Cure Paralysis para aumentar a conscientização sobre a pesquisa sobre paralisia.

“Eu tenho sido verdadeiramente abençoada por ter o apoio de tantas pessoas desde que sofri a lesão. Eu sei que tenho a maior luta da minha vida pela frente, mas o mesmo empenho que eu tinha quando treinava para as Olimpíadas, vou usar para me ajudar a vencer a paralisia,” disse Laís.

Na coletiva de imprensa, Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) falou como a entidade tem apoiado Laís desde o acidente e prometeu continuar com esse apoio enquanto ela segue a luta com a paralisia.

Atualmente com 25 anos, Laís não move braços ou pernas e está usando uma cadeira de rodas motorizada, controlada por um “joystick” movido com o queixo. Depois de sofrer a lesão, ela foi tratada no hospital da Universidade de Utah e em seguida foi transferida para o Hospital Memorial Jackson.

Para ela, o apoio que está recebendo tem sido muito importante. “Sou muito grata ao COB, à Universidade Estácio de Sá, ao Doda, ao Helinho, ao Bradesco Saúde e ao Consulado do Brasil em Miami. Sem eles, nada disso seria possível”, agradeceu a atleta.

Hélio Castroneves, brasileiro e três vezes campeão das 500 milhas de Indianápolis, esteve presente para prestar seu apoio junto aos fundadores do Miami Proejct, Marc Buoniconti, Estavam também o dr. Barth Green, neurocirurgião da Universidade de Miami / Hospital Memorial Jackson (UM/HMJ), que fundaram o mais abrangente centro de pesquisas para lesões na medula do mundo, e o cirurgião de trauma da Universidade de Miami / Hospital Memorial Jackson dr. Antonio Marttos. A entrevista coletiva foi feita no centro de pesquisas do The Miami Project, na Escola Miller de Medicina da Universidade de Miami.

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