Histórico

PIB dos Estados Unidos sobe 4.2% no segundo trimestre

Crescimento é acima do esperado pelos economistas

DA REDAÇÃO COM REUTERS

A economia dos  Estados Unidos cresceu mais do que o estimado no segundo trimestre deste ano. O Departamento do Comércio divulgou uma revisão para 4,2%, na taxa anual, ante os 4% anunciados em julho.

O avanço verificado entre abril e junho é o maior desde o terceiro trimestre de 2013, quando o a economia do país teve alta de 4,5%. No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano havia caído 2,1%, também em taxas anuais.

A recuperação do primeiro para o segundo trimestre refletiu principalmente uma melhora nas exportações, nos investimentos privados, no consumo das famílias e nos gastos governamentais, segundo o Departamento do Comério.

A composição do crescimento no segundo trimestre foi ainda mais encorajadora, com uma generalização das fontes de crescimento.
A demanda doméstica cresceu a uma taxa de 3,1 por cento, contra o ritmo divulgado anteriormente de 2,8 por cento. Esta foi a taxa mais rápida desde o segundo trimestre de 2010 e indica que a recuperação foi mais sólida depois que a produção caiu no primeiro trimestre devido a um inverno anormalmente frio.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que o ritmo do crescimento do PIB no segundo trimestre seria revisado para baixo, a 3,9 por cento. A economia teve contração de 2,1 por cento no primeiro trimestre.

A renda interna bruta teve um salto de 4,7 por cento, consistente com fortes ganhos de empregos durante o trimestre. Esta foi a maior expansão desde o primeiro trimestre de 2012.

Essa medida de crescimento alternativa diminuiu a uma taxa de 0,8 por cento no primeiro trimestre.

O crescimento nos gastos dos consumidores, que respondem por mais de dois terços da atividades econômica dos Estados Unidos, ficou inalterado a uma taxa de 2,5 por cento.

As empresas acumularam 83,9 bilhões de dólares em estoques no segundo trimestre, abaixo dos 93,4 bilhões de dólares relatados antes. Com isso os estoques contribuíram com 1,39 ponto percentual para o crescimento do PIB, e não com 1,66 ponto como informado antes.

O acúmulo relativamente menor de estoque é um bom sinal para o crescimento do PIB no terceiro trimestre.

Os gastos ligados ao mercado imobiliário foram revisados levemente para baixo, assim como os gastos do governo.

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