Espetáculo

Brazzdance encanta público em espetáculo em Miami

Grupo brasileiro leva um pouco de brasilidade às plateias americanas

Cena do espetáculo apresentádo no Adrienne Arsht Center, em Dowtown Miami
Cena do espetáculo apresentádo no Adrienne Arsht Center, em Dowtown Miami

DA REDAÇÃO – A companhia Augusto Soledade Brazzdance se apresentou nos dias 24 e 25 de março, no Carnival Studio Theatre, do Adrienne Arsht Center, em Dowtown Miami. O espetáculo encantou mais uma vez o público com várias obras do repertório da companhia. O programa incluiu Diários de um Outlaw, e a estréia em Miami das coreografias Think Blue, Some Things Revealed e Turn the Page of This Book.

A Brazzdance, companhia brasileira de dança baseada em Miami, festejou em 2016, 10 anos de sua criação e foi fundada pelo bailarino Augusto Soledade. “Foi uma honra enorme esse reconhecimento, que veio em função de todo o trabalho que desenvolvemos na cidade desde 2005”, conta o bailarino que é natural da Bahia.

Soledade é professor de dança na Nova Southeastern University, em Davie. Ele criou o grupo Brazzdance, uma companhia de dança contemporânea, e entidade sem fins lucrativos. O grupo faz apenas três apresentações por ano.

Vivendo nos Estados Unidos desde 1993, o bailarino fez mestrado em dança na State University of New York – College of Brockport. Em 2004, ele veio para a Flórida para lecionar dança na Florida International University. Desde então o brasileiro já conquistou vários prêmios, como o tradicional Guggenheim e outros.

Nos últimos dez anos, o desempenho da Brazzdance vem impulsionando de maneira singular o intercâmbio de experiências e promovendo relevante diálogo cultural entre o Brasil e os Estados Unidos por meio de ritmos, movimentos e elementos estéticos de raízes brasileiras.

Sempre inspirado pela paisagem tropical de Miami, Soledade afirma que a “Magic City” é inspiradora. “A paisagem de Miami tem servido como a principal fonte de inspiração e orientação para os meus interesses artísticos”, disse ele. “É a natureza cosmopolita de Miami que tem ajudado a me conectar a outras culturas do mundo. Tenho a sensação de que, apesar de separações geográficas, estamos conectados pela experiência cultural”, disse.

Fotos: Carlos Di Roberto Martinez

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