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Banco Central estuda lançar Real Digital para reduzir uso de cédulas

EUA e China também estudam lançamento de moeda digital

Guedes lembrou ainda a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Guedes lembrou ainda a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

DA REDAÇÃO – Você é da geração que ainda paga as compras com dinheiro de papel, ou mesmo moedas? Então, já faz parte de uma minoria que vai ao banco sacar dinheiro. É que hoje, as transações digitais, seja por meio de transferências, cartões ou PIX, já fazem parte da rotina de muitos consumidores.

De acordo com dados do Banco Central, em junho de 2021, o total de papel-moeda em poder das pessoas era de R$ 283 bilhões, enquanto o volume de dinheiro depositado em conta-corrente era de R$ 333 bilhões.

Se somar a esse valor os depósitos remunerados, como CDB, compras com juros no crédito e títulos públicos federais, o total sobre para quase 9 trilhões disponíveis na forma digital. Portanto, apenas cerca de 3% dos recursos disponíveis para as operações no país estão na forma do dinheiro em papel.

Pensando nessa tendência, o Banco Central estuda lançar o Real Digital. O BC informou que a criação do real digital não tem o objetivo de eliminar de vez o papel-moeda, que ainda deve durar alguns anos. Mas, aposta que a tendência é de uma redução ainda maior do uso das cédulas.

Os estudos do real digital devem durar de dois a três anos. Outros países também trabalham para lançar sua moeda digital, caso dos Estados Unidos, China, Coreia do Sul, Japão e Suécia.

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