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Condenado à morte na Flórida usa suas últimas palavras para atacar governador: “Errei, mas DeSantis fez muito pior”

Donald Dillbeck foi pronunciado morto às 6:13 p.m. desta quinta-feira; ele foi o centésimo preso executado no estado, o segundo no mandato de Ron DeSantis

Donald Dillbeck foi sentenciado em 1991 por assalto seguido de morte (foto: Ele Twitter)

Minutos antes de Donald Dillbeck, 59, ser executado na Prisão Estadual da Flórida na noite desta quinta-feira (23), ele admitiu ter machucado pessoas no passado, e guardou suas últimas palavras para denunciar o governador Ron DeSantis. Deitado em uma maca com os braços presos por tiras de couro e um lençol branco cobrindo seu corpo até o peito, o prisioneiro levantou a cabeça algumas vezes e disse: “Eu sei que machuquei as pessoas quando era jovem. Eu realmente errei. Mas sei que Ron DeSantis fez muito pior. Ele tirou muito de muitas pessoas. Falo por todos os homens, mulheres e crianças. Ele colocou seu pé em nossos pescoços”, falou o condenado, encerrando a declaração com xingamentos ao governador.

Na sequência, a mistura de barbitúricos, cloreto de potássio e produtos químicos paralisantes foi injetada em suas veias. Vinte e sete testemunhas assistiram à execução que durou 11 minutos. Dillbeck foi pronunciado morto às 6:13 p.m., segundo o Florida Department of Corrections.

Entre os que acompanharam a morte estavam familiares de Faye Vann, morta a facadas por Dillbeck em 1991; crime pelo qual ele foi sentenciado à morte.

Por meio de uma declaração enviada por escrito ao departamento prisional, Tony e Laura Vann, filhos da vítima, agradeceram a DeSantis por ter assinado a pena capital. “11.932 dias atrás, Donald Dillbeck matou brutalmente nossa mãe. Nos foram roubados anos de memórias com ela e tem sido muito doloroso desde então. No entanto, a execução nos deu algum alívio. Agradecemos DeSantis pelo cumprimento da sentença”.

Donald Dillbeck foi a centésima pessoas a morrer por injeção letal na Flórida,–o segundo nos mandatos de DeSantis– desde que a pena foi restabelecida no estado em 1976. Um dia antes de morrer, ele recebeu a visita de um conselheiro espiritual, e pôde escolher a sua última refeição em vida, que foi: camarões grelhados, anéis de cebola, cogumelos e sorvete.

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