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Corpos de vítimas de acidente aéreo na Colômbia serão identificados no Brasil

Setenta e uma mortes foram confirmadas e seis pessoas sobreviveram à tragédia com delegação da Chapecoense

Parentes choram a morte de jogadores da Chapecoense
Parentes choram a morte de jogadores da Chapecoense

As autoridades da Colômbia finalizaram às 3 da tarde desta terça-feira (29) as buscas na região do trágico acidente ocorrido na madrugada na cidade de La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia. Setenta e uma mortes foram confirmadas e seis pessoas sobreviveram e estão internadas em hospitais do país.

Eles estão fazendo de tudo para liberar os corpos o mais rápido possível para que sejam enviados ao Brasil para serem identificados pelas famílias.

De início, havia a expectativa de que familiares de jogadores, integrantes da comissão técnica e dirigentes fossem de avião à Colômbia para o reconhecimento dos corpos. O voo partiria de Chapecó e faria uma escala em São Paulo para que familiares de jornalistas mortos no acidente também embarcassem.

Embora o avião estivesse à disposição, as autoridades colombianas, em contato com a Embaixada do Brasil no país, pediram para que os familiares não viajassem a Medellín. A promessa é que os corpos serão liberados rapidamente para que o reconhecimento seja feito o mais rápido possível no Brasil.

Os próprios presentes a Chapecó, porém, preferiram não viajar, segundo a CBF. As únicas exceções foram integrantes do departamento médico do clube (que já viajaram para cuidar de detalhes iniciais do reconhecimento dos corpos) e familiares do lateral esquerdo Dener (que viajarão em voo de carreira pago pela CBF).

“Os médicos da Chapecoense foram para lá em um outro grupo, mais cedo, com informações de arcada dentária, DNA e prontuário das vítimas. Nessa situação, é normal que os médicos possam fazer a identificação. Tudo que puder ser feito para poupar os familiares vai ser feito. Provavelmente as autoridades entenderam que era melhor que eles (familiares) ficassem no Brasil”, afirmou Jorge Pagura, médico da CBF.

Ainda não há uma previsão oficial para que os corpos sejam levados a Chapecó. De acordo com Nei Maidana, ex-presidente da Chapecoense e atual vice-presidente da Federação Catarinense de Futebol, o desembarque em SC deve acontecer entre quinta (1) e sexta-feira (2).

A Chapecoense quer realizar um velório coletivo das vítimas do acidente no gramado da Arena Condá. Posteriormente, os corpos serão levados para suas respectivas cidades. (com informações do UOL).

Setenta e uma pessoas morreram no desastre aéreo
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