Histórico

Fãs em todo o mundo homenageiam Ayrton Senna nos 20 anos de sua morte

Em Ímola, na Itália, 20 mil pessoas fazem homenagem ao piloto na curva Tamburello

Não há um brasileiro que acompanhava Fórmula 1 em 1994 que não se lembra exatamente o que estava fazendo há 20 anos, ao saber do trágico acidente e morte do piloto Ayrton Senna na manhã daquele fatídico domingo 1º de maio. Vinte anos depois, o mundo rendeu homenagens ao ídolo brasileiro que foi três vezes campeão mundial de Fórmula 1 e que deixou um legado de vitórias e carisma.

Tributo
Na quinta-feira (1), no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália, cerca de 20 mil fãs se reuniram para prestar homenagens ao piloto na curva Tamburello, local do trágico acidente durante o GP de San Marino de 1994. No local, os fãs rezaram e colocaram flores. Contemporâneos do tricampeão, como o ex-companheiro Gerhard Berger e os italianos Riccardo Patrese e Emanuele Pirro, e a atual dupla da Ferrari, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen, também marcam presença no evento “Ayrton Senna Tribute”.

O “Ayrton Senna Tribute” foi organizado em parceria com a Câmara Municipal de Ímola e o Instituto Ayrton Senna. A programação foi aberta com uma missa na Catedral de Ímola, celebrada na quarta-feira (30), e segue até o próximo domingo com exposições de filmes, fotos e carros do tricampeão, desfile de carros antigos, corridas de kart. A mostra sobre o piloto brasileiro inaugurou o museu do circuito, batizado de Checco Costa, fundador do autódromo. O austríaco Roland Ratzenberger, vítima de outro acidente naquele fatídico fim de semana, também é lembrado nas homenagens. 

Brasil
No Brasil, fãs e famosos prestaram homenagens em memória do piloto. Em São Paulo, vários fãs do tricampeão mundial comparecem ao Cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, para prestar homenagens. Alguns, muito emocionados, colocaram flores e lembravam com saudosismo a breve vida de Ayrton.

A Azul Linhas Aéreas pintou o bico das aeronaves com as cores do capacete do piloto. A aeronave tem também o selo “Senna Sempre” nas turbinas, com o rosto do tricampeão. A pintura marca o início de uma parceria com o Instituto Ayrton Senna. A empresa doou à entidade um milhão de pontos de um programa de milhagem, que será convertido em passagens pelo instituto.

A exposição “Senna Emotion”, que retrata toda a vida do piloto, percorreu alguns shoppings do Rio de Janeiro e agora se encontra em Ribeirão Preto. A companhia aérea Azul pintou a cabine de um de seus aviões da mesma forma que o capacete do piloto.

Quando Senna morreu, em 1994, houve uma imensa mobilização nas ruas de São Paulo. O velório durou mais de 22 horas e contou com a presença de cerca de 240 mil pessoas. O corpo chegou ao Brasil no dia 4 de maio daquele ano, mas só foi enterrado no dia seguinte. Desde então, brasileiros e turistas vão ao Cemitério do Morumbi.

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