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PSG no topo do pódio europeu! E aí Fogão?

Desiré Doué foi o destaque na conquista do PSG (Foto: Paris Saint-Germain)
Desiré Doué foi o destaque na conquista do PSG (Foto: Paris Saint-Germain)

COLABORAÇÃO / No Ângulo do Gol / Leonardo Macedo @noangulodogol

A espera terminou! Os gritos entalados por tanto tempo nas gargantas dos torcedores do Paris Saint-Germain puderam finalmente ser soltos como se fossem balas descarregadas através de canhões. A equipe parisiense aplicou a maior goleada da história da final da Champions sobre a Inter de Milão. Um sonoro 5 a 0, fora o baile, com o brilho de um jovem que já consta na lista de maiores revelações do PSG, se já não for a maior, tamanho o poder de decisão no que era o principal jogo da história do clube.

Se Desiré Doué, de 19 anos, foi o principal nome ou destaque da final com dois gols e uma assistência, outros diversos também desempenharam um papel fundamental nessa conquista. O geórgio Kvaratskhelia foi contratado sob um período de instabilidade onde o time se via ameaçado de uma eliminação precoce. E caiu como uma luva. O ponto de virada foi a incrível vitória de virada por 4 a 2 sobre o Manchester City. Desde aí, a equipe trilhou um difícil caminho (é Champions, meu amigo) com classificações duríssimas diante de Liverpool e Aston Villa.

Porém, o PSG de Luís Enrique demonstrou ter o que não tinha em outros tempos, inclusive na época do trio Messi, Neymar e Mbappé: casca, superação e concentração. E se deve creditar isto tanto ao treinador, quanto à diretoria do clube, que ao invés de repetir os antigos erros do passado, optou por acreditar no prosseguimento do trabalho do espanhol que já liderou o conjunto do Barcelona de 2015 rumo à levantada deste mesmo troféu. E Luís estabeleceu algo bem semelhante ao que vimos daquele Barça: um jogo coletivo atraente com vocação ofensiva com uma eficiente recomposição defensiva. Se no ataque Dembelé, Doué, e Kvaratskhelia resolviam, lá atrás Pacho, Marquinhos, Nuno Mendes e Hakimi seguravam os ataques adversários. O goleiro Donnarumma, vilão em eliminações anteriores, deu a volta por cima com classe e se tornou um herói, sobretudo após a incrível classificação nas penalidades em Liverpool. Para finalizar, que momento emocionante o de Luís Enrique, que junto com a torcida fizeram uma homenagem à sua filha Xana, vítima em 2019 de um osteossarcoma (câncer no osso) com apenas nove anos de idade. Nunca é apenas futebol.

Após demasiada euforia em Paris, com foguetórios até em meio ao jogo de Novak Djokovic em Roland-Garros, iluminações do Arco do Triunfo e Torre Eiffel e infelizmente alguns lamentáveis exageros, o PSG embarcará para a Copa do Mundo de Clubes aqui nos Estados Unidos. E em seu grupo se encontra também o Botafogo num duelo para lá de aguardado dessa fase inicial. O que o Alvinegro e seus torcedores devem estar pensando agora ao ter que enfrentar este poderoso time francês?


Um novo ‘Big Two’ do tênis

Por falar em Roland-Garros, tivemos na data de estreia do torneio francês uma justa e emocionante homenagem a Rafael Nadal, retirado no final de 2024. Do antigo “Big Three”, falta apenas a aposentadoria de Djokovic, uma vez que Roger Federer também já pendurou suas raquetes. Quem não viu e gostaria de ver, preparem as suas emoções.

Olhando agora para a nova geração, quem acompanha de perto o circuito de tênis percebe que Jannik Sinner e Carlos Alcaraz possuem uma aura diferente dos demais, tamanho o domínio de ambos. Para se ter uma ideia, dos últimos cinco Grand Slams, três foram conquistados pelo italiano e dois pelo espanhol, que já possui quatro títulos dos torneios de maior magnitude.

Estamos na reta final de Roland-Garros, e a dupla que decidiu o último Masters 1000 de Roma (vencido por Carlos) poderão realizar uma inédita final de Slam. Para isso, nesta sexta, Sinner terá que superar Djokovic, dono de 24 Slams, e Alcaraz precisará passar por Lorenzo Musetti, outro italiano de exímio rendimento nesta temporada de saibro. Se confirmada a final, peguem as pipocas.

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