Espera-se que a visita de Biden ajude a recuperar os laços entre EUA e Brasil, afrouxados depois do escândalo da espionagem americana, divulgado em 2013 pelo ex-técnico da Agência Nacional de Segurança (NSA, sigla em inglês) dos EUA, Edward Snowden. Na época, Dilma cancelou uma viagem aos EUA e desde então não tem informado quando voltará a se encontrar com o presidente Barack Obama.
A presidente disse na terça-feira (3) que “ainda não existem condições para uma visita de estado a Washington; as relações com os Estados Unidas são boas e não sofreram nenhuma interrupção” pelo escândalo de espionagem, mas ainda é necessário “um sinal de que isso não voltará a se repetir”, afirmou Dilma.
“Temos todo o interesse em fazer essa visita de estado”, declarou a presidente, que também esclareceu que tem uma relação de “muito respeito” com o presidente americano Barack Obama.
Ressaltou, entretanto, que os governos dos dois países estão numa fase de “namoro” e que a visita de estado só acontecerá quando estiverem mais perto do “casamento”.
A presidente explicou que, apesar das ações de espionagem reveladas por Snowden, que envolveram tanto as comunicações governamentais quanto as empresariais, os dois países mantêm viva uma “sociedade estratégica”.