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Encontro inédito entre Donald Trump e Kim Jong-un entra para história

O presidente americano e o líder norte-coreano se encontraram na noite de segunda-feira (horário dos EUA) e terça-feira (12), horário de Singapura, para assinar acordo histórico

Encontro de Trump e líder coreano entrou para a história
Encontro de Trump e líder coreano entrou para a história

Pela primeira vez na história um presidente americano aperta as mãos com um líder norte-coreano. Kim e Trump tiveram um encontro privado, uma reunião com seus assessores e um almoço ao lado de suas comitivas, na noite de segunda-feira (11) horário dos EUA, e manhã de terça-feira (12) na Coreia. Ambos os líderes caminharam juntos e se cumprimentaram diversas vezes diante das câmeras.

O encontro dos dois tinha como condição, imposta pelo Estados Unidos, o fim da produção de armas nucleares da parte da Coreia do Norte. No entanto, o documento final da reunião não estabele metas ou detalhes de como o compromisso será colocado em prática.

De acordo com o site do G1, o documento assinado por Trump e Kim nesta terça-feira (12) possui quatro pontos:

1. EUA e Coreia do Norte de somprometem a estabelecer relações de acordo com o desejo de seus cidadãos pela paz e propesridade.
2. Os dois países irão unir seus esforços para construit um regime de paz estável e duradouro na península coreana.
3. Reafirmando a Declaração de Panmunjon (assinado pelas duas Coréias dia 27 de abril deste ano), a Coréia do Norte se compromete a trabalhar em direção à completa desnuclearização da península coreana.
4. Os EUA e a Coréia do Norte se comprometem a recuperar os corpos de prisioneiros de guerra, incluindo a imediata repatriação daqueles já identificados.

Trump diz que está claro que os dois países estabeleceram uma ligação especial após a assinatura do documento. O presidente americano ainda afirmou, em uma entrevista, que Kim aceitou o seu convite para visitar a Casa Branca.

Mais além, ele diz que a Coreia do Norte “já está destruindo seus principais centros de testes nucleares,” mas que as sanções econômicas, adotadas entre o ano passado e este ano visando pressionar Pyongyang a reduzir seus programas nucleares, serão mantidas por enquanto.

“Eu realmente estou ansioso para retirá-las [as sanções]”, garantiu Trump.

O ditador norte-coreano diz ter enfrentado uma série de obstáculos para que o encontro de fato acontecesse. “Nós superamos todos eles e etamos aqui hoje,” disse a repórteres por meio de um tradutor.

O local escolhido para o encontro foi o hotel Capella, um dos mais renomados da ilha de Sentosa, em Singapura. O país adiquiriu um rigoroso sistema de segurança e restringiu seu espaço aéreo durante os dias 11,12 e 13 deste mês.

A reunião entres os líderes dos Estados Unidos e da Coréia do Norte ocorreu poucos meses após momentos de tensão entre os dois países.

No ano passsado, a Coréia do Norte lançou 23 mísseis em direção aos EUA, e ainda anunciou ter testado um projétil capaz de atingir todo o território americano, segundo a emissora KCTV.

Do outro lado, Trump anunciou sanções contra 56 empresas norte-coreanas, e este também utilizou-se do Twitter para rebater ações e discursos de Kim.

Em contraste, outro encontro histórico ocorreu em abril deste ano, quando uma tentativa de aproximação entre as duas coréias levou seus líderes a se encontrarem para discutir a desnuclearização da península.

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