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ICE pede custódia de brasileiros acusados de assaltar mercado em Massachusetts

De acordo com a investigação, um dos indivíduos foi anteriormente detido e liberado pelas autoridades locais sem notificar as autoridades de imigração

Lucas Vilaça Moreira Fontenelle, Daniel Rodrigues Generoso e Jonatha de Araujo Lima. Foto: Fox News

O U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) formalizou o pedido de custódia de três cidadãos brasileiros indocumentados nos Estados Unidos, cada um enfrentando acusações ou condenações por crimes graves na região de Boston. Segundo informações do Boston Herald, um dos indivíduos foi anteriormente detido e liberado pelas autoridades locais sem notificar as autoridades de imigração.

De acordo com a investigação, Lucas Vilaça Moreira Fontenelle já tinha sido detido em 18 de março de 2023 pela Polícia de Framingham. Ele foi condenado em 11 de dezembro por duas acusações de agressão e tentativa de agressão com arma de fogo, com uma sentença de 2 meses e meio. Ele também foi condenado a três meses de prisão por disparo de arma de fogo. No entanto, Lucas foi solto sem que o ICE fosse notificado, apesar de haver um pedido, conforme declarou o escritório de Operações de Execução e Remoção (ERO) de Boston do ICE.

Em 9 de janeiro, Lucas Vilaca Moreira Fontenelle, 21 anos, Daniel Rodrigues Generoso, 26 anos, e Jonatha de Araujo Lima, 19 anos foram detidos após um assalto à mão armada na loja Aroma Brazil em Milford, Massachusetts.

Jonathan Lima de Araujo teria entrado ilegalmente nos EUA em 1º de maio de 2021, sendo preso pela Patrulha de Fronteira dos EUA. Mesmo após ser liberado sob fiança com a condição de se registrar no ICE, foi detido pela polícia de Milford em 18 de janeiro por sua participação no assalto. O ERO emitiu uma ordem de detenção contra ele.

Daniel Generoso Rodrigues, que entrou no país em data desconhecida segundo o ICE, também foi preso pela polícia de Milford por acusações criminais relacionadas ao assalto. O ERO emitiu uma ordem de detenção para ele.

No último ano fiscal, o ERO relatou um aumento de quase 20% nas prisões durante o ano fiscal de 2023, totalizando 170.590 em todo o país. Segundo a agência, 73.822 dos detidos tinham antecedentes criminais, com uma média de quatro acusações e condenações por pessoa.

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