Histórico

Mais um jornalista americano foi decapitado por Estado Islâmico

Barack Obama disse que Estados Unidos não irão se intimidar

DA REDAÇÃO COM AGÊNCIA BRASIL

A Casa Branca prometeu na última quarta-feira (3) intensificar a luta contra o Estado Islâmico (ex-Isis) – grupo extremista muçulmano – que atua na Síria e no Iraque, após a confirmação da autenticidade do vídeo que exibe a decapitação do jornalista americano Steve Sotloff, 31 anos, pelo grupo. O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que os Estados Unidos “não se deixarão intimidar” pela execução do jornalista, o segundo profissional decapitado pelo Estado Islâmico em menos de um mês.

“Não nos deixaremos intimidar, mas sabemos que neutralizar o grupo `Estado Islâmico`, vai levar tempo”, disse Obama durante uma conferência da imprensa hoje em Tallin, capital da Estônia. Em tom mais duro, o vice-presidente americano, Joe Biden disse que os Estados Unidos continuarão a perseguição ao grupo.

“O Estado Islâmico deveria saber que nós vamos persegui-lo até a porta do inferno para fazer justiça pelos crimes que ele cometeu”, disse, em declarações veiculadas pelas TVs americanas, durante uma audiência do Partido Democrata em New Hampshire.

A autenticidade do vídeo foi confirmada hoje pelo Conselho de Segurança Nacional americano. No material divulgado na terça-feira (2),  o jornalista Stepen Sotloff é decapitado do mesmo modo que o também jornalista americano James Foley, que teve a decapitação divulgada pelo Estado Islâmico  há duas semanas. Nos dois vídeos veiculados, a organização ameaça os Estados Unidos e exige que o país “deixe de atacar” o Estado Islâmico no território iraquiano.

Após a divulgação do material, a União Europeia (UE) também demonstrou apoio à luta contra o Estado Islâmico. “O vil assassinato do jornalista americano Steven Sotloff é uma nova demonstração do Estado Islâmico para continuar e estender sua estratégia de terror”, declarou  em um comunicado divulgado hoje.

Ontem, antes da confirmação da veracidade do material, o presidente francês, François Hollande, também deu declarações sobre o vídeo. “Este ato bárbaro revela a natureza desprezível do Estado Islâmico”, disse.

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