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“Oscar” da aviação elege Avianca a melhor companhia aérea da América do Sul

Azul foi eleita a melhor companhia aérea de baixo custo da América Latina

Avianca enfrenta grave crise financeira
Avianca enfrenta grave crise financeira

A companhia aérea Avianca foi eleita a melhor empresa aérea da América do Sul pelo “Oscar” da aviação, Skytrax World Airline Awards, divulgado na terça-feira (20). A Qatar Airways foi eleita a melhor empresa aérea do mundo este ano, superando a líder do ano passado, a Emirates, que ficou em quarto lugar. Na segunda posição está a Singapore Airlines. As informações são do portal UOL.

A Azul foi eleita a melhor companhia aérea de baixo custo da América Latina. No ranking com todas as empresas do mundo, aparece em 52º lugar, subindo três colocações em relação ao ano anterior. A AirAsia, da Malásia, ficou com o prêmio de melhor companhia aérea de baixo custo do mundo.

No ranking geral, com todas as empresas aéreas do mundo, a Avianca subiu da 56ª para a 50ª posição. No ano passado, a LAN havia sido eleita a melhor empresa aérea da América do Sul. Foi o último ano em que o nome LAN foi usado na classificação. Com a união da chilena com a brasileira TAM, passou-se a adotar o nome Latam no ranking. Neste ano, já como Latam, a companhia aérea aparece na 59ª posição.

O ranking foi anunciado durante a Paris Air Show, feira de aviação que acontece na França.  Os premiados são definidos após uma pesquisa com clientes de companhias áreas.

Azul espanta a crise e compra de volta aviões

Depois de se desfazer de 34 aviões nos últimos três anos por causa da queda de demanda, a Azul começa a trazer de volta parte dessas aeronaves. Duas delas, que haviam sido arrendadas para a portuguesa TAP e cujos retornos estavam programados para 2018 e 2019, chegarão no Brasil neste ano – a primeira já em julho.

A empresa tem ainda ampliado sua oferta introduzindo aviões maiores na frota. A estratégia, diz o presidente da companhia, Antonoaldo Neves, é “criar demanda”.

“Chegamos a cortar 20% da oferta na crise. Hoje já estamos voltando. Claro que ainda não está no nível anterior (a 2014)”, disse Neves ao Estado, em entrevista em que fez questão de ressaltar que não deixará seu cargo. “A notícia está totalmente errada”, frisou, em referência aos rumores que circulam no mercado sobre sua possível saída da Azul.

Em relação à retomada da oferta, o executivo explicou que a intenção não é aumentar os assentos de forma indiscriminada, mas apenas em rotas em que os atuais aviões estão pequenos para atender a procura.

“Estamos cirurgicamente tentando apertar os parafusos.” No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a empresa já aumentou sua oferta em 8,3%.

Dos 34 aviões que a Azul se desfez nos últimos três anos, 15 foram arrendados à TAP e 19 vendidos ou devolvidos. Atualmente, a maior parte dos aviões da empresa é composta por aeronaves da Embraer com 118 lugares.

Em 2014, a Azul encomendou 65 aviões da Airbus com capacidade para 174 pessoas. Esses modelos já começaram a ser entregues e tem garantido a ampliação da oferta.

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