O setor de investigação do U.S. Postal Service, conhecido como Postal Inspection Service, passou a atuar junto com autoridades de imigração dos Estados Unidos na localização de pessoas sem status migratório regular. A informação foi revelada por fontes ouvidas pelo Washington Post e por registros obtidos pelo jornal. O grupo se uniu a uma força-tarefa federal que cruza dados de envio de correspondência e encomendas com outras informações para apoiar o esforço nacional de deportações.
Tradicionalmente, o Postal Inspection Service é responsável por investigar crimes ligados ao sistema de correios, como fraudes ou furtos. A colaboração com a área de imigração é uma mudança no papel do órgão. Para críticos, o uso de dados postais em ações migratórias pode afetar a privacidade e abrir margem para abusos.
Parlamentares democratas no Congresso se manifestaram contra a iniciativa. Eles pedem transparência sobre os critérios da força-tarefa e querem que o USPS preste esclarecimentos formais. Já integrantes do governo afirmam que o objetivo é usar todas as ferramentas disponíveis para fazer cumprir a lei e aumentar a eficiência nas operações.
A notícia teve ampla repercussão, especialmente nas redes sociais e em fóruns online. Muitos usuários expressaram desconforto com a ideia de órgãos civis se envolverem em ações migratórias. Representantes do USPS ainda não comentaram publicamente o caso.