Brasileiro que trabalhava na construção há quatro anos comanda empresa líder de mercado no competivo mundo da beleza
Muita coisa mudou na vida de Vanderlei Tibolli desde 2006. Naquela época, este paranaense “então com 26 anos de idade e espírito empreendedor” trabalhava na construção civil aqui no sul da Flórida e decidiu faturar um dinheiro extra. Sua opção foi revender produtos de beleza à base de queratina, que na época faziam muito sucesso no Brasil, mas eram pouco conhecidos nos Estados Unidos.
Acertou na mosca: hoje, apenas quatro anos depois, ele comanda uma empresa multimilionária com sede em Fort Lauderdale, a Global Keratin, mas que possui cerca de cinco mil representantes em mais de 50 países e que tem a incrível expectativa de crescimento de 600% em 2011. Não seria exagero dizer que Van é o exemplo vivo do sonho americano.
as novidades da empresa líder de mercado.
A GK idealizou produtos de tratamento usados exclusivamente em salões do mundo inteiro, “o que significa que você pode até não conhecer Light Tame ou Juvexin, mas certamente o seu cabeleireiro conhece e já deve até ter usado algum deles em seus cabelos”.
“Nosso objetivo é impulsionar o business dos nossos clientes”, explica Van. Para ele, os diferenciais da marca são a qualidade, a capacidade de inovação e a atenção especial dispensada aos profissionais do ramo, que são constantemente convidados para participar de cursos e seminários sobre o uso dos produtos na sede da empresa. O consumidor comum também já pode adquirir alguns produtos da marca GK, como shampoos, condicionadores e cremes (confira no site www.gkhair.com).
A empresa ainda não chegou ao Brasil, por conta da burocracia, mas superar este obstáculo é um dos objetivos de Van para 2011. Outro foco no ano será a nova linha de tintura à base de óleo e sem amônia, que promete ser o ‘must’ da temporada. “Estamos sempre buscando novidades, pois o mercado é muito competitivo”, afirmou o brasileiro, que ainda criança fazia questão de cortar o cabelo dos familiares, em Curitiba.
Com relação ao seu sucesso, ele é sucinto e modesto: “Tive sorte de escolher a indústria certa e amo o que faço”, justifica. Eis mais um brasileiro imigrante que orgulha a comunidade.