Universidade Minerva é a primeira a abolir o uso de sala de aula tradicional
DA REDAÇÃO COM G1
Guilherme, de Porto Alegre, é o único brasileiro a integrar a turma inaugural da instituição, que pretende ser completamente diferente de outras instituições do país e do mundo: tanto as aulas quanto as salas de aula foram abolidas pelos professores que desenharam o curso. Além disso, o campus é composto apenas dos dormitórios dos estudantes e a cada semestre eles mudarão de país para estudar dentro de realidades distintas.
“A Minerva só oferece seminários `formato de aula participativa, baseado mais na interação dos alunos do que na explicação do professor`, e as salas têm até 19 alunos”, explica o jovem. “Os alunos são obrigados a trabalhar antes, a estudar antes e ir para o seminário com o conhecimento.”
Como aluno da turma inaugural, Guilherme terá bolsa integral da anuidade do curso (de $10 mil, cerca de R$ 22 mil), além de não precisar pagar pelo dormitório (com custo de $12 mil, ou cerca de R$ 28 mil) nem no primeiro ano nem no segundo, caso decida estagiar em São Francisco.
Até o processo seletivo, que tradicionalmente é padronizado nos Estados Unidos, tem inovações. Guilherme passou por todas as etapas dentro do próprio quarto. “Ele é completamente diferente, foi criado para ser acessível aos `candidatos` internacionais. O compromisso da Minerva é aplicar teste de QI nos seus candidatos para que ele mostre o resultado cognitivo”, explicou o jovem.
Guilherme acredita que a liderança que ele exerceu no grêmio estudantil do seu colégio foi um dos fatores, além das notas altas na escola, que garantiram sua vaga. “Espero muito trabalho, já estou sendo acostumado com a ideia de que vai ser um currículo muito rigoroso, como eu gostaria”, diz.