Histórico

Morte de cinegrafista no Rio abala movimentos

Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos, da TV Bandeirantes foi enterrado na quinta-feira (13)

O cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos, da TV Bandeirantes, que foi atingido por um rojão num protesto no Rio de Janeiro na última quinta-feira (6), foi cremado no dia 13 de fevereiro. A polícia prendeu dois suspeitos, o tatuador Fábio Raposo e o auxiliar de serviços gerais Caio Silva de Souza. Eles responderam por homicídio doloso e pelo crime de explosão.

Santiago registrava o confronto entre manifestantes e policiais durante protesto contra o aumento do preço do ônibus, no centro da cidade, ele foi atingido na cabeça por um artefato explosivo. Ele sofreu afundamento do crânio e foi submetido a uma cirurgia após ser levado para o Hospital Souza Aguiar, ficou em coma induzido até segunda-feira 10 de fevereiro quando foi constatada morte cerebral.

Fábio Raposo se entregou no sabádo (8), já o auxiliar de serviços gerais, Caio Silva, foi localizado em um quarto do hotel, próximo à rodoviária de Feira de Santana (BA). Ele seguia em direção ao Ceará. O advogado Jonas Tadeu afirmou, em entrevista à TV Globo, que Silva e o outro acusado são “jovens que são aliciados, jovens que são manipulados”, mas não disse por quem.

O mesmo advogado revelou que os jovens ganhavam $150 para participar das manifestações. Ele não citou nomes, mas pediu que a imprensa investigasse diretórios regionais de partidos políticos, vereadores e deputados estaduais. “E não só aqui no Rio de Janeiro.
Investiguem em São Paulo, nas grande capitais. Tem muita gente fomentando isso”, declarou Tadeu que na tarde de quinta-feira (13) teria manifestado interesse em abandonar o caso.

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