Políticos e parentes de vítimas se reuniram em Nova York, Washington e Pensilvânia na quinta-feira (11) para homenagear as quase 3.000 pessoas mortas durante um ataque da Al Qaeda contra os Estados Unidos em 11 de Setembro de 2001. As homenagens se tornaram um ritual anual, os nomes da vítimas são lidos em voz alta durante a cerimônia sempre seguido por minutos de silêncio no exato momento em que marca a queda de cada um dos aviões sequestrados que colidiram contra as torres gêmeas do World Trade Center.
Após a cerimônia, o presidente Obama participou de um encontro privado para parentes das pessoas mortas no ataque ao Departamento de Defesa dos EUA. As homenagens em 2014 foram as primeiras desde a abertura do museu Memorial Nacional 11 de Setembro. A área, que esteve em obras por mais de uma década, agora está reconectada às ruas ao redor.
“Pela primeira vez neste ano membros das famílias serão capazes de visitar o museu como parte da celebração”, disse Michael Frazier, um porta-voz do memorial.
Embora a reconstrução tenha sido afetada por atrasos, dois dos novos arranha-céus construídos ao redor do local do colapso das torres estão abertos, ao passo que o 1 World Trade Center, o arranha-céu mais alto do hemisfério ocidental, deve abrir apenas no fim do ano.
Embora a ilha nova-iorquina de Manhattan possa parecer diferente neste ano, a ameaça externa contra os EUA, representada pelos atentados de 11 de Setembro, ainda assombra.
O secretário de Segurança Interna do EUA, Jeh Johnson, disse durante a cerimônia que a ameaça terrorista ao país é hoje “mais complexa”e descentralizada do que em 2001. “O perigo está evoluindo, mas hoje é de um tipop diferente, com outras características. Não é mais a Al Qaeda de 2001, é uma ameaça descentralizada e mais complexa”, disse Johnson.