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Trump assina ordem para acabar com a separação de famílias na fronteira

Depois de muita polêmica, presidente mantém a política de ‘tolerância zero’, mas as famílias serão mantidas juntas e terão julgamento priorizado

O presidente mostra decreto assinado acompanhado pela secretária do Homeland Security, Kirstjen Nielsen e do vice-presidente Mike Pence. FOTO: Win McNamee Getty Images
O presidente mostra decreto assinado acompanhado pela secretária do Homeland Security, Kirstjen Nielsen e do vice-presidente Mike Pence. FOTO: Win McNamee Getty Images

O presidente Donald Trump assinou nesta quarta-feira (20) uma ordem para evitar a separação das famílias de imigrantes que cruzarem a fronteira com o México. O presidente se viu mergulhado em uma grande polêmica depois que – no intervalo de um mês – 2, 3 mil crianças foram separadas de seus pais e responsáveis. Ele estava sendo pressionado por seus aliados do Partido Republicano e até pela esposa Melania Trump e pela filha Ivanka Trump.

Segundo a ordem, imigrantes que entrarem ilegalmente nos EUA serão detidas juntas. Trump mandou o Departamento de Defesa tomar as medidas para acolher as famílias da forma necessária.

“Trata-se de manter as famílias unidas”, disse Trump na cerimônia de assinatura. “Não me agradou a visão de famílias sendo separadas”, acrescentou. “Vamos continuar tendo uma fiscalização forte e severa nas fronteiras, mas vamos manter as famílias juntas”.

O decreto também dará prioridade a essas famílias no que diz respeito aos procedimentos de imigração, mas não acabará com a política de tolerância zero do governo sobre a imigração ilegal, afirmou a autoridade.

A política estabelecia que imigrantes ilegais adultos tenham que responder a processos criminais. Com isso, os menores de idade que chegavam junto com seus pais eram separados e levados a abrigos sob custódia do governo.

Funcionários do Departamento de Administração trabalharam desde a manhã de quarta-feira em uma ordem executiva para o presidente. Houve conversas contínuas entre a Casa Branca, o Departamento de Justiça e o Departamento de Segurança Interna, explicou uma fonte da CNN.

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