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Atentado terrorista na Califórnia deixa uma pessoa morta e quatro feridas

Guy Edward Bartkus, de 25 anos, é apontado como o responsável por ataque à clínica de fertilidade ocorrido no sábado (17)

O FBI analisa as atividades online do suspeito para determinar se o ataque foi planejado com o apoio de outras pessoas, e se há risco de novos atentados. (Foto: FBI)
O FBI analisa as atividades online do suspeito para determinar se o ataque foi planejado com o apoio de outras pessoas, e se há risco de novos atentados. (Foto: FBI)

A explosão que atingiu a clínica de fertilidade American Reproductive Centers em Palm Springs, na Califórnia, foi classificada pelo FBI como um ato de terrorismo doméstico. O ataque, ocorrido às 10h52 do sábado (17), resultou na morte do suspeito e deixou quatro pessoas feridas, que se recuperam em casa. O impacto causou danos significativos ao edifício, e foi sentido a uma milha de distância. Outras clínicas da região relataram não ter recebido ameaças, mas 19 centros de saúde no sul do estado foram fechados por precaução, segundo uma porta-voz da Planned Parenthood.

Segundo as autoridades, o suspeito foi identificado como Guy Edward Bartkus, de 25 anos, natural de Twentynine Palms, na Califórnia. Ele teria detonado um veículo carregado com explosivos em frente à clínica, que estava fechada no momento da explosão. Investigadores encontraram uma câmera e um tripé no local, indicando que o ataque pode ter sido filmado pelo próprio autor. Além disso, Bartkus deixou uma gravação de áudio na qual expõe as motivações para o ataque. Ele defendia ideias contrárias à vida e afirmava desejar “esterilizar o planeta da ‘doença da vida’”, além de declarar preferência por “Satanás ao deus maligno que nos trouxe à existência”.

Em entrevista concedida no domingo (18) à CBS News, o pai do suspeito, Richard Bartkus, afirmou que há dez anos não via o filho e que ficou chocado quando recebeu uma mensagem de um parente informando sua ligação com o atentado. Ele disse que Guy gostava de réplicas de foguetes quando criança, e que aos 9 anos incendiou a casa da família ao brincar com fósforos. Também afirmou que na adolescência o filho produzia “bombas de mau cheiro” e “bombas de fumaça”.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, emitiu uma nota expressando solidariedade às vítimas e reforçando o compromisso do estado com a segurança das instituições de saúde.

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