Chegou a hora da verdade: oito equipes disputam nesta sexta e sábado um lugar nas semifinais do Mundial de Clubes, que está sendo disputado nos Estados Unidos. Al-Hilal, Bayern de Munique, Borussia Dortmund, Chelsea, PSG, Real Madrid e dois times brasileiros – Fluminense e Palmeiras – entram em campo não apenas em busca da consagração esportiva, mas de olho na premiação em dinheiro concedida aos quatro melhores da competição. Os vencedores enchem os seus cofres com mais US$ 21 milhões só por passarem desta fase.
A quantia pode não parecer exorbitante para os gigantes europeus e o time bilionário do futebol saudita, mas representa muito para os brasileiros. Para se ter uma ideia, caso o Fluminense ganhe o jogo contra o Al-Hilal, o prêmio dado pela Fifa na rodada será suficiente para arcar com todas as despesas do futebol até o final deste ano. Aliás, o Tricolor é o clube com menor investimento em folha salarial dentre os oito ainda vivos na Copa. A partida será disputada em Orlando, na Flórida, nesta sexta-feira.
No mesmo dia, só que em Filadélfia, o Palmeiras pega o Chelsea, a agremiação que mais investiu nas dual últimas temporadas – algo em torno de US$ 1 bilhão. E esse jogo reserva uma situação inusitada, já que o craque palmeirense Estevão vai enfrentar justamente o time que o contratou e onde vai jogar logo após o Mundial. As duas partidas desta sexta fazem parte do mesmo lado da chave, o que significa dizer que, em caso de vitórias “verde e amarela”, poderemos ter uma semifinal brasileira (e a garantia de um time brasileiro na finalíssima, dia 13 de julho, em Nova York).
No outro lado do chaveamento, teremos os duelos europeus. No sábado, PSG e Bayern de Munique se enfrentam em Atlanta, naquele que tem potencial para ser o melhor jogo da Copa ou até uma final antecipada. O atual campeão da Champions League e a máquina alemã estão jogando o melhor futebol da competição e é difícil apontar um favorito. No mesmo dia, Real Madrid e Borussia Dortmund decidem a última vaga nas semifinais do Mundial de Clubes, em New Jersey, com o time de galáticos da Espanha sendo apontado como uma “barbada”. Só que o Mundial já provou que favoritismo não ganha jogo.