Com os preços de aluguel e imóveis nos Estados Unidos atingindo recordes, algumas pessoas estão buscando alternativas mais acessíveis. Uma delas são as tiny homes chinesas, vendidas no Walmart a partir de $11,8 mil, prometendo instalação rápida, design moderno e custo bem abaixo de uma construção tradicional.
Os modelos vão de unidades compactas de 95 ft² a uma versão de dois andares, e os “kits” incluem banheiro completo, área para cozinha e, em alguns casos, até varanda. O transporte é feito desmontado ou dobrado, e o comprador precisa preparar o terreno e conectar água, energia e esgoto. Mas fica o alerta de que o custo final pode subir bastante, pois é preciso considerar transporte especializado, mão de obra para montagem e eventuais licenças exigidas por cada cidade.
O apelo vai além do preço: dados do mercado mostram que millennials e jovens profissionais representam mais de 60% dos compradores de tiny homes, atraídos por um estilo de vida simples e sustentável. Baby boomers em busca de downsizing e consumidores preocupados com o impacto ambiental também aparecem entre os interessados. A tendência acompanha um mercado que promete movimentar bilhões nos próximos anos, com os EUA liderando as vendas globais destes “pequenos lares”.
Apesar da popularidade crescente, há ceticismo em relação aos modelos importados. Em fóruns como o Reddit, usuários questionam a durabilidade, o atendimento pós-venda e a conformidade com códigos de construção locais. Os fabricantes nacionais ainda são vistos como uma alternativa mais confiável, embora com preços mais altos.
Para quem já tem terreno e quer fugir de décadas de financiamento, as tiny homes chinesas podem representar um ponto de partida. Mas, especialistas recomendam, antes de comprar, que se verifique a legislação local, calculando todos os custos adicionais para considerar se a proposta compacta se encaixa no estilo de vida desejado.