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Flórida enfrenta aumento de casos do vírus do Nilo Ocidental

Cerca de 20% dos infectados desenvolvem febre, dores de cabeça, fadiga, dor muscular, erupções cutâneas e náuseas. Em casos mais graves pode causar encefalite ou meningite viral

As autoridades alertam que o aumento de casos humanos está relacionado não apenas à presença do vetor, mas também a uma proporção maior de mosquitos infectados (Foto: NIAID/Wikimedia)
As autoridades alertam que o aumento de casos humanos está relacionado não apenas à presença do vetor, mas também a uma proporção maior de mosquitos infectados (Foto: NIAID/Wikimedia)

O número de casos do vírus do Nilo Ocidental (WNV) em 2025 supera os níveis habituais para esta época do ano, segundo o Departamento de Saúde da Flórida. Até o início de setembro, foram confirmados cinco casos humanos, todos assintomáticos e detectados em doadores de sangue nos condados de Escambia, Miami-Dade e St. Johns. Além disso, o vírus foi identificado em galinhas sentinela em condados como Alachua, Bay, Charlotte, Leon, Orange, Pinellas, Volusia e Walton, indicando circulação ativa entre mosquitos.

A transmissão ocorre por picadas de mosquitos infectados, e a maioria das pessoas infectadas não apresenta sintomas. Cerca de 20% desenvolvem febre, dores de cabeça, fadiga, dor muscular, erupções cutâneas e náuseas. Em casos mais graves, pode causar encefalite ou meningite viral, resultando em fraqueza muscular, confusão, convulsões ou paralisia. Idosos e indivíduos com sistema imunológico comprometido estão mais suscetíveis a complicações graves, podendo necessitar de hospitalização e cuidados prolongados.

O Departamento de Saúde reforça a importância de medidas preventivas, como o uso de repelentes registrados pelo EPA, eliminar água parada, manter telas em portas e janelas, além de evitar atividades ao ar livre ao amanhecer e ao entardecer, quando há maior atividade dos mosquitos.

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