COLABORAÇÃO / No Ângulo do Gol / Leonardo Macedo @noangulodogol
O Brasil fechou uma participação para lá de cambaleante nas eliminatórias sul-americanas com uma derrota por 1 a 0 na altitude para a Bolívia, que assegurou a vaga na repescagem após a goleada sofrida pela Venezuela por 6 a 3 para a Colômbia. Após uma novela enorme, Carlo Ancelotti, derrotado pela primeira vez no comando da Amarelinha, enfim veio, mas chegou praticamente como um bombeiro para apagar incêndios de uma terra arrasada após os trabalhos malsucedidos de Diniz e Dorival em meio a um ciclo tumultuado e mal planejado pela CBF.
A seleção teve a pior campanha de sua história, com uma decepcionante quinta colocação que, no antigo formato, a levaria para a repescagem. Não se pode nunca relativizar isso, e sim trabalhar pesado para que haja uma evolução que possibilite ao Brasil ser ao menos competitivo. A seleção chegará na Copa de 2026 longe de ser favorita. Caberá, dependendo das circunstâncias, cogitar um título em 2030 com Ancelotti caso o mesmo opte pela permanência.