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Atentado a tiros em igreja de Michigan deixa quatro mortos e ao menos oito feridos

O atirador invadiu a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias durante o culto dominical, quando cerca de 100 fiéis estavam no local

De acordo com a organização Gun Violence Archive, já foram registrados pelo menos 324 ataques a tiros em massa neste ano nos Estados Unidos (Foto: Reprodução TV)
De acordo com a organização Gun Violence Archive, já foram registrados pelo menos 324 ataques a tiros em massa neste ano nos Estados Unidos (Foto: Reprodução TV)

Um ataque armado durante a cerimônia dominical em uma igreja mórmon na cidade de Grand Blanc, Michigan, deixou quatro mortos e pelo menos oito feridos no domingo (28). Duas das vítimas foram mortas a tiros, enquanto outras duas foram encontradas entre os escombros do prédio destruído pelo incêndio. Dos oito feridos, sete permanecem em estado estável e um em condição crítica.

O atirador, identificado como Thomas Jacob Sanford, de 40 anos, invadiu a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias durante o culto dominical, quando cerca de 100 fiéis estavam presentes. Segundo a polícia, Sanford chocou o carro contra o prédio, abriu fogo com um rifle semiautomático e incendiou o local. Ele foi morto em troca de tiros com policiais.

Sanford serviu como fuzileiro naval dos Estados Unidos e chegou a atuar no Iraque. Investigadores encontraram ainda dispositivos explosivos suspeitos no local. O FBI destacou mais de 100 agentes para a investigação, que busca esclarecer a motivação do ataque. Uma das linhas de apuração é se o atentado teria relação com a morte, um dia antes, do líder mundial da Igreja mórmon, Russell M. Nelson, falecido aos 100 anos.

O caso em Michigan soma-se a uma série de ataques recentes em espaços religiosos. Em 19 de setembro, poucos dias antes do Rosh Hashaná, um homem de 31 anos foi acusado de atear fogo a uma sinagoga no sudoeste da Flórida. Pouco mais de um mês antes, em 27 de agosto, um atirador disparou pelas janelas de uma igreja em Minneapolis, matando duas crianças e ferindo outras 14 pessoas, além de três paroquianos idosos, enquanto oravam.

Segundo especialistas, esses atentados levantam questões sobre a proteção da liberdade religiosa e a vulnerabilidade dos templos diante da violência armada. Autoridades federais e estaduais reforçaram a segurança em locais de culto de todo o país após o atentado.

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