O ex-lutador brasileiro de MMA, Godofredo Castro de Oliveira, conhecido como Godofredo Pepey, foi encontrado morto no domingo (9) em uma unidade prisional na Flórida, onde estava detido desde 30 de junho de 2025. Natural de Fortaleza (CE) e com 38 anos, o atleta enfrentava acusações de agressão contra a esposa Samara Mello, além de sequestro com ferimento corporal, estrangulamento, obstrução de comunicação com a polícia e outras relacionadas à violência doméstica. Até o momento, as autoridades locais não divulgaram a causa da morte.
A notícia gerou repercussão imediata na imprensa brasileira e internacional, com torcedores, colegas de luta e a comunidade do MMA compartilhando mensagens de pesar. A informação foi confirmada pelo advogado Gaudênio Santiago, que ressaltou a gravidade da situação, destacando que a morte de uma pessoa sob custódia do Estado é uma ocorrência séria.
“A morte de alguém sob custódia é um fato grave. Para isso, existem procedimentos que devem ser cumpridos pelas autoridades americanas, e toda e qualquer notícia será divulgada por elas. Até lá, peço respeito à família, sua esposa Samara, e evitem comentários maldosos e especulações, para que não se propague cada vez mais o sofrimento”, divulgou Santiago nas redes sociais.
Ele ainda esclareceu que Samara é a única representante legal autorizada a tratar da liberação e repatriação do corpo de Pepey, bem como de todos os trâmites legais relacionados.
Pepey deixa dois filhos e ficou conhecido por sua participação no programa The Ultimate Fighter Brasil (TUF Brasil), em 2012, além de sua carreira no UFC (Ultimate Fighting Championship), a principal liga de MMA do mundo, onde disputou 22 lutas profissionais, somando 14 vitórias, 7 derrotas e um ‘no contest’ (sem resultado). Apesar de ter sido finalista do TUF Brasil, assinou contrato com o UFC e permaneceu na liga até 2018.
