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Cidades da Flórida utilizam drones para atendimento de emergência

Serviços de resgate têm utilizado o equipamento para lançar boias aos banhistas em risco, oferecendo suporte imediato até a chegada das equipes

Em Miami-Dade, a tecnologia tem sido utilizada em emergências, na vigilância aérea inicial, na avaliação de cenas e no apoio a operações policiais (Foto: Freepik)
Em Miami-Dade, a tecnologia tem sido utilizada em emergências, na vigilância aérea inicial, na avaliação de cenas e no apoio a operações policiais (Foto: Freepik)

Projetos que utilizam a tecnologia para transmitir imagens ao vivo, lançar dispositivos de flutuação ou até entregar desfibriladores já estão em operação em localidades do interior e da costa da Flórida. Em St. Cloud, no centro do estado, o programa Drone as First Responder instalam drones em estações-doca para decolagem em segundos. As aeronaves chegam antes das viaturas, fornecem visão aérea em tempo real ao despachante e ajudam a avaliar riscos em incêndios, cenas de crime e buscas por desaparecidos. A iniciativa busca reduzir o tempo de decisão das equipes em solo.

Graças à integração ao sistema 911 e a um grande hospital regional, o projeto avançou em Manatee County para entregas médicas — incluindo desfibriladores (AED) e antídotos para overdose — com o objetivo de reduzir os minutos críticos entre a chamada e o início do atendimento pré-hospitalar.

Serviços de salvamento aquático também passaram a utilizar drones capazes de lançar boias e dispositivos de flutuação a banhistas em perigo, oferecendo suporte imediato até a chegada dos salva-vidas. Essas ações, já implementadas em Hollywood Beach e outras áreas de Broward, demonstram que a presença aérea pode aumentar significativamente as chances de sobrevivência em emergências marítimas.

Além da aplicação em salvamentos, o Corpo de Bombeiros de Venice tem utilizado o equipamento para inspeções pós-tempestade, empregando modelos com câmeras térmicas e longo alcance para localizar vítimas e mapear danos. Já em Lee County, foi aprovada a compra de unidades autônomas e estações de base para ampliar a capacidade de resposta em uma região vulnerável a furacões.

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