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Petição popular contra visita de Trump ao Reino Unido tem mais de um milhão de assinaturas

DA REDAÇÃO, COM REUTERS –  Os britânicos, ou pelo menos 1,2 milhão deles, não querem que o presidente Donald Trump, visite o país. Na seção de petições no site do Parlamento britânico, uma iniciativa para barrar a visita de Trump ao país tinha até as 11h30 desta segunda-feira  (30) mais de 1,2 milhão de assinaturas. O governo britânico é obrigado a responder todas as propostas que têm mais de 10 mil assinaturas e o Parlamento deve cogitar debater os projetos apoiados por mais de 100 mil pessoas.

A visita de Estado do presidente dos Estados Unidos Donald Trump ao Reino Unido, entretanto, continua nos planos de Londres apesar dos protestos. A visita ainda não tem data para ser realizada, mas está confirmada.

A premiê britânica, Theresa May, foi recebida pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na sexta-feira (27); ela ampliou um convite de visita para que o republicano se encontre com a rainha Elizabethh II.

Um porta-voz de Downing Street 10, a residência oficial da primeira-ministra britânica Theresa May, disse nesta segunda que a posição do governo não mudou e “o convite foi recebido e aceito” pelo novo presidente americano.

Além disso, fontes do governo disseram que cancelar a visita seria um “gesto populista”. Segundo as fontes, os EUA são um “aliado importante” e é preciso “pensar a longo prazo”.

Em sua reunião na última sexta-feira em Washington, a premiê convidou Trump a visitar Londres para ser recebido pela rainha Elizabeth II. Nesse encontro, May e Trump abordaram vários assuntos, como a negociação de um acordo comercial assim que o Reino Unido deixar a União Europeia (UE), possivelmente no segundo trimestre de 2019.

Os partidos da oposição britânica pediram ontem que o governo não recebesse o presidente após tomarem conhecimento do alcance da política migratória dos EUA, que veta a entrada no país de cidadãos com passaportes de Sudão, Iraque, Somália, Síria, Iêmen e Irã, nações de maioria muçulmana.

A medida suspende também suspende a entrada de todos os refugiados durante 120 dias e a concessão, durante 90 dias, de vistos para cidadãos com passaportes dos sete países citados.

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