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Advogado de dentista brasileiro morto na fronteira com o México afirma que ele foi vítima de assalto

Cinzas serão levadas para Rondônia onde vive a família; dentista foi morto a tiros

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Kennedy Max Velho, de 33 anos

Kennedy Max Velho, de 33 anos

Da Redação com Brazilian Voice – O advogado do dentista brasileiro Kennedy Max Velho, de 33 anos, natural de Cuiabá (MT), morto no dia 3 de fevereiro, após ter sido baleado no México próximo a fronteira com os EUA, refuta rumores de que ele teria intenções de imigrar ilegalmente. O brasileiro foi baleado dentro de casa, chegou a ser levado com vida ao hospital local, mas não resistiu aos ferimentos e morreu dias depois. Ele teria sido encontrado no banheiro e foi atingido por dois tiros.

Especula-se que Kennedy tentava entrar clandestinamente nos EUA e que a residência em que ele se encontrava seria usada por “coiotes” (traficantes de pessoas) para acolher imigrantes indocumentados durante a travessia. Segundo o Mídia News, o local teria sido alvo de uma batida policial e, como os ocupantes reagiram, os agentes atiraram e o dentista foi uma das duas pessoas fatalmente atingidas. Seus familiares negaram a versão de que ele estivesse tentando entrar clandestinamente nos EUA, pois era graduado em Odontologia e possuía um consultório operante em Cuiabá. Ainda segundo seus parentes, Kenedy viajou ao México em 20 de janeiro e teria comprado a passagem de volta ao Brasil para 10 de fevereiro, postou o site Olhar Direto. Eles alegaram que o brasileiro estava na casa de amigos no México, quando foi baleado durante uma tentativa de assalto.

Conforme o site O Documento, o dentista será cremado e suas cinzas levadas para a cidade de Alta Floresta D’Oeste, em Rondônia, onde vivem os familiares de Max.

“Com relação a notícia de que Kennedy Max Velho estaria tentando entrar no Estados Unidos por meio da fronteira do México é inverídica. Ele estava a passeio com um casal de amigos, saindo de Cuiabá (MT) dia 20/01/2016, com passagem comprada de retorno no dia 10/02/2016, sendo que em nenhum momento estaria pretendendo entrar clandestinamente nos EUA”, diz a nota da família escrita pelo advogado Rafael Panzarini.

O advogado da família afirmou, ainda, que Kennedy Max Velho é um profissional da área da saúde, dentista formado, possui uma clínica odontológica, não tendo motivos para uma entrada clandestina nos Estados Unidos.

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