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Americano acusado de fraude é extraditado do Brasil para enfrentar julgamento nos EUA

John Voloshin, também conhecido como “Josh Thomas”, 68, fugiu para o Brasil após ser condenado a 33 meses de prisão por operar vários esquemas de fraude nos EUA

John Voloshin foi preso em São Paulo e extraditado para os EUA. Foto: PickPik

Um homem de Connecticut foi extraditado do Brasil para os Estados Unidos para responder por crimes de fraude, roubo de identidade e crimes de lavagem de dinheiro. A decisão foi divulgada na sexta-feira (19) pelo Federal Bureau of Investigation, que acusa John Voloshin, também conhecido como “Josh Thomas”, 68, de fugir para o Brasil após ser condenado a 33 meses de prisão por operar vários esquemas de fraude que resultaram em perdas de mais de $1,5 milhão para indivíduos e credores.

Ele foi libertado em maio de 2014, mas em novembro de 2014, recebeu uma sentença adicional de nove meses de prisão por violar os termos de sua libertação supervisionada. Segundo a investigação, em outono de 2015, Voloshin envolveu-se em outro esquema de fraude, sendo condenado em novembro de 2017 a 27 meses de prisão e a pagar $275 mil em restituição. A acusação recentemente divulgada alega que entre janeiro e abril de 2019, Voloshin fraudou também uma empresa de Bloomfield (CT), roubando cheques e ordens de pagamento, falsificando documentos e beneficiando-se dos fundos desviados.

Voloshin foi preso em 14 de julho de 2021, em São Paulo, e permaneceu sob custódia desde então. Recentemente extraditado, ele compareceu na sexta-feira perante um juiz em Hartford, declarando-se inocente. As acusações incluem pena máxima de prisão de 30 anos por fraude bancária, pena obrigatória de dois anos para roubo de identidade agravado, e pena máxima de 20 anos para lavagem de dinheiro.

O caso está sendo investigado pelo Federal Bureau of Investigation, e o procurador agradeceu à Interpol e às autoridades brasileiras pela colaboração na apreensão de Voloshin. O Escritório de Assuntos Internacionais do Departamento de Justiça dos EUA coordenou o processo de extradição.

*com informações do Justice.gov

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