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Aumento global de transmissão de Covid-19 e variantes desencadeiam alerta da OMS

O número de mortes, segundo a OMS, chegou a 10 mil no mês passado, ocorridas principalmente na Europa e nas Américas

David Kwiatkowski é a terceira pessoa no Alasca a receber a vacina (Foto: Jeff Chen/Alaska Public Media)
OMS informa aumento de casos de Covid-19 globalmente em dezembro. (Foto: Jeff Chen/Alaska Public Media)

A Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou que novos casos de Covid-19 aumentaram globalmente em 42% em dezembro, comparado com o período anterior de 28 dias. A maioria das infecções foi causada por uma nova cepa de Covid-19 chamada JN.1, que entrou na lista da agência de saúde como uma “variante de interesse”. O número de mortes, segundo a OMS, chegou a 10 mil no mês passado, ocorridas principalmente na Europa e nas Américas.

Diretor-geral OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus expressou preocupação em relação ao aumento da transmissão de coronavírus durante o último mês, atribuindo-o às reuniões de fim de ano. “Embora 10 mil mortes por mês sejam muito menos do que o pico da pandemia, este nível de mortes evitáveis ​​não é aceitável”, disse. Ele apelou aos governos para manterem a vigilância e fornecerem acesso contínuo a tratamentos e vacinas.

Segundo as autoridades de saúde, a variante JN.1 é agora a mais proeminente no mundo mas, por ser uma variante ômicron, as vacinas atuais ainda devem fornecer proteção. Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS, citou um aumento de doenças respiratórias em todo o mundo devido ao coronavírus, mas também à gripe, ao rinovírus e à pneumonia. “É possível que a tendência continue em janeiro durante os meses de inverno no hemisfério norte”, disse.

Embora crises de tosse, coriza, febre e fadiga sejam comuns no inverno, Van Kerkhove disse que este ano em particular “há a cocirculação de muitos tipos diferentes de patógenos”. A OMS recomenda que as pessoas sejam vacinadas sempre que possível, usem máscaras e garantam que as áreas internas sejam bem ventiladas. “As vacinas podem não impedir que você seja infectado, mas certamente estão reduzindo significativamente suas chances de ser hospitalizado ou morrer”, disse o Dr. Michael Ryan, chefe de emergências da OMS.

*com informações da AP

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