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Autoridades de saúde do G7 se reúnem para falar sobre a variante ômicron do coronavírus

Além da África do Sul, variante já foi identificada em outros 15 países; OMS alerta para “risco muito elevado para o planeta”

Cientistas alertam que o avanço da doença no Brasil se tornou uma ameaça global (Foto: Freepik)
Variante ômicron do coronavírus já se espalhou para pelo menos 15 países (foto: Freepik)

Quinze países – África do Sul, Botsuana, Bélgica, Canadá, Austrália, Holanda, Dinamarca, Reino Unido, Alemanha, Israel, Itália, Reino Unido, Alemanha, Itália e República Tcheca identificaram a variante ômicron do coronavírus.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda há muitas dúvidas sobre a variante, mas ômicron representa um risco muito elevado para o planeta. Diante disso, ministros da Saúde dos países do G7, os mais desenvolvidos do mundo, se reúnem em caráter de urgência em Londres, nesta segunda-feira (29), para discutir medidas para tentar frear a disseminação da ômicron.

De acordo com o infectologista Anthony Fauci, ainda são necessárias pelo menos duas semanas para saber se as vacinas existentes são eficazes contra a variante. Apesar disso, o médico ressalta a importância de tomar a vacina e a dose de reforço. “Não há razões para pânico, mas temos outra boa razão para nos vacinar”, pontua o médico.

Pelo menos 44 países fecharam as fronteiras para viajantes da África do Sul, entre eles os Estados Unidos e o Brasil. Japão e Israel foram além e fecharam as fronteiras para todos os estrangeiros.

Dados do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul mostram como a nova cepa nas últimas duas semanas rapidamente eliminou a variante delta altamente transmissível. A mutação é agora responsável por cerca de 90% das infecções na província mais populosa do país, onde estão as cidades de Pretória e Joanesburgo.

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