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Biden liga para Lula, condena atos de vandalismo e convida o presidente para a Casa Branca

Nota publicada pelos dois governos declara "apoio incondicional" dos Estados Unidos ao estado democrático brasileiro e confirma a visita de Lula a Washington em fevereiro

Em visita à China, Lula diz não haver motivos para reação dos EUA. Foto: Republic World

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ligou para o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na tarde de segunda-feira (9), prestando solidariedade ao país depois dos ataques que vandalizaram a sede dos Três Poderes em Brasília, no último domingo (8). Biden aproveitou a ocasião para convidar Lula para uma visita à Casa Branca, em fevereiro deste ano, e o presidente brasileiro aceitou, segundo informações dos dois governos.

Depois da ligação, uma nota publicada pelos dois governos declara “apoio incondicional” dos Estados Unidos ao estado democrático brasileiro: “O presidente Biden transmitiu o apoio incondicional dos Estados Unidos à democracia do Brasil e à vontade do povo brasileiro, expressa nas últimas eleições do Brasil, vencidas pelo presidente Lula”, diz o comunicado.

No dia dos ataques, o democrata se manifestou, via redes sociais, oferecendo apoio às instituições democráticas do Brasil. O episódio, que tem sido comparado com a invasão do Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro de 2021, ganhou destaque na imprensa internacional e alguns políticos americanos também passaram a cobrar uma expulsão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está na Flórida desde 31 de dezembro.

Além do atual presidente americano, Lula recebeu ligações de apoio do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, e de outros líderes estrangeiros como o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, e o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, que lamentaram os atos de vandalismo em Brasília.

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