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Brasileira ferida em ataques em Paris fala sobre experiência

A psicóloga brasileira Camila Issa, ferida durante os atentados ocorridos em Paris no dia 13 de novembro, relatou em depoimento ao G1 como sua vida mudou após os ataques e a experiência que tem vivido nos últimos dias, afirmando que a solidariedade recebida por ela mostra que o “poder da vida sempre vence”. Além dela, outros dois brasileiros ficaram feridos nos atentados, que mataram 130 pessoas.

Camila estava jantando com amigos no restaurante Le Petit Cambodge, no 10º distrito da capital francesa, quando os terroristas começaram a atirar contra as pessoas. Ela sofreu ferimentos na mão esquerda e nas pernas, passou por cirurgia e continua internada no Hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris.

“Desde o começo, um círculo muito forte foi formado ao meu redor, de amigos, familiares, profissionais da saúde e até mesmo desconhecidos, e isso foi fundamental tanto para a minha recuperação física como para minha estabilidade psicológica”, afirmou em depoimento enviado ao G1 pelo Facebook.

“Diante de uma cena de tanto terror e violência, este verdadeiro batalhão que me deu atenção e carinho, esta verdadeira rede de solidariedade que se formou, eles me mostraram, acima de tudo, que é o amor que faz tudo valer a pena. Para mim, o poder da vida vence sempre”, disse a brasileira.

No total, 130 pessoas morreram e 350 ficaram feridas nos atentados, que atingiram sete pontos da capital francesa com explosões e disparos. Os piores ataques aconteceram no Petit Cambodge e na casa de shows Bataclan – nesta, 90 pessoas que participavam de um show foram mortas pelos terroristas.

Os outros dois brasileiros feridos são o arquiteto Gabriel Sepe, de São Carlos, no interior de São Paulo, que também estava no restaurante Petit Cambodge e levou três tiros nas costas, eNicolás Lapari, filho de mãe brasileira e pai francês, que estava na casa de shows Bataclan e teve um ferimento na cabeça. O estado de saúde dos dois é estável.

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