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Brasileiro é condenado por fraude eletrônica e roubo de identidade em Massachusetts

Thiago de Souza Prado foi acusado, juntamente com outros 17 indivíduos, todos brasileiros; o caso envolveu a criação de contas falsas de motoristas utilizando identidades roubadas

Brasileiro é sentenciado por fraudar empresas de transporte compartilhado. Foto: Freepik

Na última segunda-feira (18), um brasileiro residente em Revere, Massachusetts, foi sentenciado a 70 meses de prisão por conduzir uma elaborada fraude em empresas de transporte compartilhado nos Estados Unidos. Thiago de Souza Prado, de 39 anos, teve sua sentença proferida pelo juiz distrital sênior dos EUA, Mark L. Wolf, que também impôs uma multa de $ 50 mil.

Prado foi acusado em maio de 2021, juntamente com outros 17 indivíduos, todos brasileiros, incluindo três co-conspiradores identificados como Flavio da Silva, Wemerson Dutra Aguiar e Luiz Neto. O caso envolveu a criação de contas falsas de motoristas utilizando identidades roubadas para fraudar empresas de transporte compartilhado, como Uber e Lyft.

De acordo com as provas apresentadas durante o julgamento, Prado, desde 2019, adquiriu carteiras de motoristas roubadas de Massachusetts e números de Social Security na darknet. Em colaboração com seus co-conspiradores, ele utilizou essas identidades roubadas para burlar verificações de antecedentes criminais, registros de agressores sexuais e checagens de direção obrigatória exigidas pelas autoridades de transporte compartilhado e pelo Departamento de Serviços Públicos de Massachusetts.

Jodi Cohen, Agente Especial Encarregada da Divisão do FBI de Boston, destacou a gravidade do crime, enfatizando que Prado e sua equipe comprometeram a segurança pública ao colocar motoristas não qualificados ao volante de serviços essenciais para milhões de pessoas. Além disso, Prado e seus comparsas utilizaram os números de Social Security roubados para relatórios fiscais sobre as contas fraudulentas.

Após a ativação das contas dos motoristas, Prado as utilizava pessoalmente ou as alugava para outras pessoas, muitas vezes em situação ilegal nos Estados Unidos. O brasileiro também se beneficiava de bônus oferecidos por empresas de transporte compartilhado, referindo-se a suas contas falsas como novos motoristas. Prado recebia pagamentos por meio de contas bancárias abertas em nome de vítimas de roubo de identidade.

*com informações da NBC Boston

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