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Brasileiros estão entre os 60 detidos pelo ICE em New Jersey

Operação prendeu 60 pessoas em cinco dias entre 15 e 20 de abril

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Agentes do U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) e do Departamento de Operações de Remoções & Cumprimento das Leis (ERO) prenderam 60 pessoas durante uma operação de cinco dias realizada em New Jersey e com término na sexta-feira (20). As informações foram divulgadas pelo ICE em seu boletim.

A série de batidas teve como alvos estrangeiros indocumentados que foram condenados por atividades criminosas graves, como abuso sexual, abuso infantil, violência doméstica e dirigir intoxicado (DUI). Entre os detidos, 80% têm antecedentes criminais, mais 20 tinham ordem de deportação ou já haviam sido deportados, mas retornaram aos EUA clandestinamente. Vários deles foram condenados por crimes graves, entre eles, agressão com agravantes, abuso infantil e pedofilia e o acúmulo de vários delitos, segundo o próprio ICE. A Patrulha da Fronteira (CBP) e o Serviço US Marshals ajudaram o ICE na operação.

Entre os detidos estão cidadãos naturais do Brasil, China, Colômbia, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Itália, Jamaica, México, Peru e Ucrânia. Os agentes do ERO realizaram as batidas em diversas áreas de New Jersey, incluindo os condados de Bergen, Burlington, Camden, Cumberland, Essex, Hudson, Mercer, Middlesex, Monmouth, Morris, Ocean, Passaic, Somerset e Union.

Alguns dos detidos nas batidas em New Jersey podem ser processados federalmente por reentrarem clandestinamente nos EUA depois de terem sido deportados. Já os outros serão autuados e colocados em processo de deportação. Aqueles que possuem ordens de deportação ou que reentraram no país podem ser deportados automaticamente do país. O restante dos detidos permanecerá na custódia do ICE enquanto aguardam audiências com juízes de imigração.

“O sucesso dessa operação é resultado direto do comprometimento integral de homens e mulheres dedicados do ICE”, comentou John Tsoukaris, diretor do ERO em Newark. “Nós continuaremos a trabalhar na proteção da população e cumprimento das leis migratórias, apesar dos obstáculos postos por indivíduos motivados politicamente”.

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