Estados Unidos Geral

Califórnia proíbe alimentos ultraprocessados em escolas

Nova lei quer melhorar a nutrição de mais de um bilhão de refeições servidas por ano; medida é importante para combater a obesidade infantil e doenças crônicas ligadas ao consumo excessivo de ultraprocessados.

Nova lei da Califórnia prevê eliminação gradual de ultraprocessados nas escolas entre 2029 e 2035, e exige definição científica dos alimentos que serão vetados. Foto: Reprodução TV

A Califórnia virou o primeiro estado dos EUA a banir alimentos ultraprocessados e pouco saudáveis das refeições escolares, com a aprovação do “Real Food, Healthy Kids Act”. A lei tem como objetivo oferecer opções mais nutritivas para os estudantes, impactando mais de um bilhão de refeições servidas anualmente no estado.

Pela legislação, o Departamento de Saúde da Califórnia deve definir, até meados de 2028, o que são ultraprocessados “de preocupação” e “alimentos restritos” nas escolas. E as escolas devem começar a eliminar esses produtos a partir de 2029, retirando-os totalmente dos cafés da manhã e almoços até 2035. Os fornecedores também serão proibidos de entregar esses itens às escolas a partir de 2032.

Especialistas em nutrição e educação celebram a medida como um passo importante para combater a obesidade infantil e doenças crônicas ligadas ao consumo excessivo de produtos ultraprocessados, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

As escolas agora precisarão revisar cardápios e fornecedores, garantindo que frutas, legumes, grãos integrais e proteínas mais saudáveis substituam produtos industrializados com aditivos.

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