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Carnival é responsabilizada por não cancelar cruzeiro em 2020 que contaminou 663 passageiros com Covid-19

Caso aconteceu na Austrália; na época, 28 passageiros morreram

O navio Carnival Breeze, da operadora de cruzeiros Carnival
Operadora de cruzeiros Carnival foi punida por tribunal da Austrália

A operadora de cruzeiros Carnival foi acusada de negligência por um juiz australiano por não cancelar uma viagem entre a Austrália e Nova Zelândia no dia 8 de março de 2020. O navio Ruby Princess partiu de Sidney com 2.671 passageiros a bordo. Na época, 663 passageiros se contaminaram com o Covid-19 e 28 morreram.

“A Carnival e uma subsidiária, a Princess Cruise Lines, foram negligentes e violaram seu dever de cuidado em seu manejo de um surto de coronavírus a bordo do navio nos primeiros dias da pandemia”, disse o juiz. O processo foi protocolado pela passageira Susan Karpik, que processou a empresa em $230 mil.

O tribunal constatou que a Carnival tinha conhecimento do alto risco de infecção pelo coronavírus na embarcação, mas não implementou procedimentos eficazes de triagem para passageiros e membros da tripulação.

O Ruby Princess partiu em 8 de março de 2020, quando o mundo enfrentava o impacto devastador da pandemia.

O juiz, no entanto, só concordou que a empresa pague as despesas médicas de Susan, algo em torno de $3 mil. Agora, cada passageiro terá de provar os danos sofridos para receberem o reembolso. “Eu estou feliz que a empresa tenha sido responsabilizada. Espero que outros passageiros encontrem um pouco de conforto depois do ocorrido”.

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