Imigração Manchete

Casa Branca considera aprovar ordem executiva para restringir pedidos de asilo na fronteira

Pressionado, Biden sabe que caos na fronteira será uma das principais bandeiras de Trump durante corrida presidencial

Fontes ligadas ao presidente afirmam que ele está sendo pressionado. Foto: Fox News

A Casa Branca está considerando aprovar uma ordem executiva para restringir os pedidos de asilo na fronteira entre Estados Unidos e México, já que o Congresso não aprovou a última tentativa para amenizar a crise. Fontes ligadas ao presidente Joe Biden afirmam que ele está sendo pressionado, já que seu adversário político, Donald Trump, deve usar o caos na fronteira como uma das principais bandeiras de sua campanha presidencial.

De acordo com a CNN, ainda não foram divulgados detalhes, mas já se sabe que esta ordem executiva deve entrar em vigor nas próximas semanas. Entre as medidas seria usar a Sessão 212(f), que dá autoridade ao presidente dos Estados Unidos de suspender ou restringir a entrada de migrantes no país por seus portos de entrada “pelo período que for necessário”.

O Departamento de Justiça já estaria debruçado na ordem executiva para determinar todas as brechas que possam dar margem a questionamentos judiciais. “A administração Biden passou meses negociando, na boa fé, medidas justas para minimizar a crise na fronteira, mas sem sucesso. O Congresso precisa criar uma política abrangente para resolver o problema e aumentar a segurança das fronteiras. Nenhuma ordem executiva, não importa se agressiva ou não, pode garantir as mudanças e reformas necessárias”, disse o porta-voz da Casa Branca, Angelo Hernández.

A apreensão de imigrantes na fronteira, segundo números do governo, caiu 50% em janeiro, por causa das baixas temperaturas, em comparação com dezembro. Em janeiro, segundo o Border Patrol, 124.220 imigrantes foram detidos tentando atravessar os portos de entrada. Destaque para a queda na apreensão de venezuelanos – de 57 mil em dezembro para 11 mil em janeiro – depois do anúncio de voos com deportados para o país de Maduro.

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