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Centenas de manifestantes pró-palestina são presos após invadir o Capitólio

Foram presas cerca de 300 pessoas que realizaram uma manifestação pró-palestina dentro de um prédio de escritórios da Câmara dos EUA em Washington DC

Manifestantes pró-palestina invadem Rotunda do Capitólio. Foto: Twitter/X

A Polícia do Capitólio dos EUA divulgou que prendeu mais de 300 pessoas que realizaram uma manifestação pró-palestina dentro de um prédio de escritórios da Câmara dos EUA em Washington DC, na quarta-feira (18). Manifestantes da Voz Judaica pela Paz (JVP) e do IfNotNow foram detidos no Capitólio enquanto pediam um cessar-fogo em Gaza. A polícia informou que o protesto eclodiu no Cannon House Office Building pouco antes das 1:40 pm, bloqueando as vias de acesso do prédio.

Vídeos postados pelos grupos nas redes sociais mostram manifestantes vestindo camisetas pretas com os dizeres “Judeus Dizem Cessar-Fogo Agora”. Outras imagens mostram o grupo na Cannon Rotunda gritando “Palestina Livre”. Os edifícios de escritórios da Câmara e do Senado dos EUA estão abertos ao público, mas os protestos são proibidos nos edifícios do Congresso.

O JVP afirmou nas redes sociais que pelo menos 10 mil pessoas estavam fora do Capitólio, enquanto 500 entraram na rotunda, todas lá para “desafiar a limpeza étnica contínua dos palestinos pelo governo israelense”. Depois que as manifestações no Capitólio dispersaram, outra surgiu à noite em frente à Embaixada de Israel. Barreiras cercaram a embaixada para conter os manifestantes.

Enquanto os protestos aconteciam na capital americana, o presidente Joe Biden estava em Israel. Na quarta-feira (18), Biden anunciou 100 milhões de dólares para assistência humanitária em Gaza e na Cisjordânia para ajudar os palestinos deslocados e afetados pelo conflito, já que Israel concordou em permitir a entrada de ajuda na área – mas com o entendimento explícito de que as remessas e a ajuda só deveriam ir para civis. e não militantes do Hamas. “Deixe-me ser claro. Se o Hamas desviar ou roubar a assistência, terá demonstrado mais uma vez que não se preocupa com o bem-estar do povo palestino”, disse Biden.

Israel cortou rapidamente o fluxo de alimentos, combustível e água para a Faixa de Gaza após o ataque surpresa mortal do Hamas que matou mais de 1.400 pessoas. Estima-se que mais de 2.800 palestinos foram mortos em ataques de retaliação e outros 1.200 estão desaparecidos – enterrados sob os escombros, vivos ou mortos.

Desde o início da guerra, a administração Biden condenou o Hamas e manteve-se firme ao lado de Israel, prometendo apoio contínuo à nação aliada. “Israel deve ser novamente um lugar seguro para o povo judeu. E eu prometo a vocês: faremos tudo ao nosso alcance para garantir que assim seja”, disse Biden ao falar de Tel Aviv na quarta-feira. “A minha administração tem estado em contato estreito com a sua liderança desde os primeiros momentos deste ataque, e vamos garantir que vocês tenham o que precisam para proteger o seu povo, para defender a sua nação.”

O presidente também manifestou apoio aos palestinianos que não apoiam o Hamas e sinalizou que os EUA também estão a tentar ajudá-los.

*com informações da USA Today

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