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China confina mais de 30 milhões após novo surto de covid-19

No início da semana, o país registrou o número mais alto de casos desde o início da pandemia em 2020

Quase totalidade dos casos identificados na China são da variante ômicron (foto:NBC)

Dezenas de milhões de pessoas foram confinadas na China por causa da um nova onda de covid-19 que se espalha rapidamente entre os cidadãos do país. Segundo um canal de televisão estatal, até esta terça-feira (15), 21 províncias e municípios, incluindo a capital Pequim e outras grandes cidades como Xangai e Shenzhen, relataram altos índices de contaminação. Os casos diários, segundo a emissora, saltaram de algumas dezenas no início de fevereiro para mais de cinco mil em apenas 24 horas – número mais alto desde o início da pandemia em de 2020, na cidade de Wuhan.

Apesar de ainda parecer baixo para uma nação de 1,4 bilhão de habitantes, o índice preocupa as autoridades chineses que adotaram uma  política rígida de zero casos. Nesta terça-feira, a cidade de Dongguan, na província de Guangdong, ordenou que os funcionários de todas as empresas trabalhassem em casa e bloqueou o trânsito de pessoas em áreas residenciais, permitindo apenas atividades necessárias, como fazer compras  e  ir a postos de testagem. 

Em Shenzhen, cidade conhecida como “Silicon Valley chinesa”, onde são produzidos jogos eletrônicos e smartphones para todo o mundo, a prefeitura paralisou os transportes públicos e determinou o confinamento de seus 17,5 milhões de habitantes. Hong Kong fechou a maioria de suas praias, depois que fotos de moradores sem máscara e aproveitando o sol circularam nas redes sociais.

Estima-se que mais 40 milhões de pessoas estejam em lockdown e as autoridades determinaram testes rápidos em uma escala sem precendetes desde março de 2020. A quase totalidade dos casos identificados na China são da variante ômicron e atinge majoritariamente as pessoas mais velhas e não vacinadas.

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