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Com o título do US Open, Alcaraz retoma liderança do ranking

Alcaraz vence o seu segundo slam no ano, o sexto na carreira, toma a liderança do ranking de Sinner, e de quebra se estabelece no posto de pedra no sapato do italiano

Depois dos títulos em Roland Garros e no US Open, Alcaraz é, novamente, o nº 1 do mundo (Foto: Kuberzog/Wikimedia)
Depois dos títulos em Roland Garros e no US Open, Alcaraz é, novamente, o nº 1 do mundo (Foto: Kuberzog/Wikimedia)

COLABORAÇÃO / No Ângulo do Gol / Leonardo Macedo @noangulodogol

Não que isso tenha sido exatamente uma surpresa, mas Carlos Alcaraz e Jannik Sinner voltaram a realizar uma final de Grand Slam na temporada 2025 do tênis, sendo desta vez a do US Open, em Nova York. Com isso, os líderes do ranking carimbaram confrontos diretos na finais dos Majors em cada superfície. Em Paris, Alcaraz salvou três pontos e venceu no saibro em uma final histórica, a mais longa da história do torneio (com duração de 5h29min). No mês seguinte, Sinner deu o troco e conquistou o seu primeiro título nas gramas de Wimbledon.

Faltava apenas uma decisão no piso duro. E veio no domingo (7 de setembro) após campanhas avassaladoras, com Alcaraz chegando à decisão sem perder um singelo set, enquanto Sinner perdeu apenas dois. O espanhol, que pode ter feito o seu melhor campeonato no quesito saque, provou estar novamente calibrado com o serviço. Seja com o primeiro (83%) ou com o segundo (57%), o aproveitamento foi superior ao do italiano. Ademais, Carlitos acertou dez aces contra dois, e não cometeu duplas faltas (Sinner fez quatro). Porém o dado estatístico mais impressionante foi a diferença de winners (42 a 21). Todos esses fatores e um poder maior de decisão foram preponderantes para que o espanhol dominasse o confronto e vencesse por três sets a um, garantindo desta forma o bicampeonato do US Open.

Com isso, Alcaraz vence o seu segundo slam no ano, o sexto na carreira, toma a liderança do ranking de Sinner, e de quebra se estabelece no posto de pedra no sapato do italiano: nos últimos sete encontros (excluindo o abandono de Jannik Sinner em Cincinnati), foram seis vitórias de Carlos, sendo quatro em finais de campeonatos. Em 2025, além dos slams, foram três títulos de Masters 1000 e mais dois de ATP 500, totalizando sete conquistas e assim provando categoricamente que a volta ao primeiro posto não é de forma alguma por acaso.

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