A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP30, começou na quinta-feira (6), em Belém, no Pará, reunindo líderes globais, cientistas e representantes de povos indígenas para discutir soluções diante da crise climática. Entre os participantes estão ministros do meio ambiente de países da América Latina, representantes da ONU e ativistas ambientais de destaque internacional.
O principal foco das negociações é reduzir o desmatamento, aumentar o financiamento para preservação florestal e implementar tecnologias de monitoramento ambiental. Estudos apresentados durante o evento mostram que a Amazônia, responsável por cerca de 20% do oxigênio do planeta, enfrenta índices recordes de desmatamento e queimadas em 2024, acelerando mudanças climáticas globais.
Representantes de povos indígenas alertam para a necessidade de garantir direitos territoriais e participação nas decisões sobre políticas ambientais. Projetos de energia limpa, pesquisa científica e manejo sustentável da floresta também estão na pauta, como alternativas para equilibrar conservação e desenvolvimento econômico local.
A conferência ocorre em um momento crítico: as metas globais de redução de carbono dependem de medidas concretas ainda em 2025, e a Amazônia é estratégica para atingir esses objetivos.
