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De férias nos EUA, Ana Maria Braga fala sobre o uso de maconha no país: ‘um cheiro que comanda’

Nos Estados Unidos, o consumo da maconha é considerado legal em 23 dos 50 estados americanos, assim como a plantação e o comércio regulado.

Ana Maria Braga fala sobre maconha nos EUA. Foto: GloboNews

De férias nos Estados Unidos, a apresentadora Ana Maria Braga fez uma participação especial, na quarta-feira (6), no programa GloboNews Mais, onde comentou sobre o uso da maconha no país. Ao lado do jornalista Guga Chacra, Ana Maria disse que “o cheiro da maconha comanda” os ares norte-americanos.

“Viajei para a costa oeste, depois vim para a costa leste e o único cheiro que eu senti de lá até aqui foi da maconha. Aqui em Nova York, inclusive, esperava aquele cheirinho de castanha queimada no frio. Não tem calçada, não tem lugar, não tem loja…A porta da loja abre e entra cheiro de maconha. É um cheiro que comanda, você fica até meio tonto”, disse.

Chacra, que mora nos Estados Unidos, completou o comentário da apresentadora: “Aqui você vê mais gente fumando maconha do que cigarro”, afirmou, enquanto Ana Maria aproveitou para fazer uma revelação pessoal. “Eu não me sinto bem com maconha, não sou consumidora. Fumei por muitos anos”, confessou.

Nos Estados Unidos, o consumo da maconha é considerado legal em 23 dos 50 estados americanos, assim como a plantação e o comércio regulado.


Maconha no Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu na quarta-feira (6) o julgamento sobre a descriminalização do porte de drogas. A data para retomada do julgamento não foi definida. A análise do caso foi interrompida por um pedido de vista feito pelo ministro Dias Toffoli. Antes da interrupção, o julgamento está 5 votos a 3 para a descriminalização somente do porte de maconha para uso pessoal.

O julgamento estava suspenso desde agosto do ano passado, quando o ministro André Mendonça também pediu mais tempo para analisar o caso. Na quarta, Mendonça votou contra a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal.

Ao votar contra a descriminalização, o ministro disse que a questão deve ser tratada pelo Congresso. “Vamos jogar para um ilícito administrativo. Qual autoridade administrativa? Quem vai conduzir quem? Quem vai aplicar a pena? Na prática, estamos liberando o uso”, questionou.

Em 2015, quando o julgamento começou, os ministros começaram a analisar a possibilidade de descriminalização do porte de qualquer tipo de droga para uso pessoal. No entanto, após os votos proferidos, a Corte caminha para restringir somente para a maconha.

Conforme os votos proferidos até o momento, há maioria para fixar uma quantidade de maconha para caracterizar uso pessoal, e não tráfico de drogas, que deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis. A quantidade será definida quando o julgamento for finalizado.

*com informações da Agência Brasil e G1

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