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Brasil

De origem humilde, estudante de medicina brasileiro consegue dinheiro para estudar em Harvard

Rafael fará pesquisas na área de cardiologia em Harvard
Rafael fará pesquisas na área de cardiologia em Harvard

O estudante de medicina, Rafael José da Silva, conseguiu por meio de uma campanha na internet, a quantia necessária para fazer um intercâmbio em Harvard, universidade que fica em Massachusetts. Filho de doméstica e pedreiro, Rafael estudou a vida inteira em escola pública e hoje cursa medicina na Universidade de São Paulo (USP), onde conseguiu ser aprovado sem fazer curso pré-vestibular. As informações são do G1.

Ele disse que conheceu outros alunos que também foram selecionados para esse programa de intercâmbio em anos anteriores e adotaram a estratégia da “vaquinha online”. Rafael conseguiu R$ 50 mil em 11 dias. O dinheiro vai ajudá-lo a cobrir despesas como as passagens de avião, plano de saúde, o visto para os Estados Unidos, aluguel e alimentação.

O estudante já se organizou em algumas questões. “Passagens já resolvi. Fui atrás da questão da moradia, já sei onde vou ficar”, disse Rafael. O intercâmbio tem duração de um ano. Na Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, ele fará pesquisas na área de cardiologia.

Gratidão é o sentimento mais importante agora, afirmou o estudante. “O principal é agradecer a todas as pessoas que me ajudaram”, disse Rafael.

“Estou vendo a questão do visto. Já estou bem mais seguro. Começo a trabalhar [em Harvard] na terceira semana de janeiro”, disse.

Rafael foi criado numa casa humilde no bairro Garcia, em Blumenau, e sempre frequentou escola pública. Além do vestibular da USP, foi aprovado em outra seleção disputada, na qual ganhou como prêmio um ano de intercâmbio na Universidade de Harvard.

A carta de aprovação veio no mês passado. Ele e outros 16 alunos da USP conseguiram a aprovação para esse curso.

“Cardiologia é uma das áreas, especialidades, que mais me interessam. Provavelmente vai ser a especialidade que vou seguir depois de formar. Ter essa experiência de pesquisa fora vai ser muito importante para a minha carreira. Na verdade, é como se fosse um estágio em pesquisa, como se fosse uma iniciação científica. Durante esse período, eu vou estar fazendo pesquisa científica”, contou Rafael.

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