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Depois de 13 anos, carne americana volta a ser comercializada no Brasil

Anúncio foi feito pela Embaixada dos EUA no Brasil; cortes como prime rib, t-bone e top sirloin estarão em breve nas prateleiras dos supermercados brasileiros

Carne americana chega ao mercado brasileiro depois de 13 anos
Carne americana chega ao mercado brasileiro depois de 13 anos

O secretário de Agricultura dos EUA, Sonny Perdue, anunciou na quinta-feira (4) que o primeiro carregamento de carne bovina fresca dos Estados Unidos chegou ao Brasil após um hiato de 13 anos. O acordo foi firmado em um acordo bilateral assinado no ano passado e, em breve, cortes de carne americanos, como prime rib, t-bone e top sirloin estarão à venda em restaurantes e supermercados brasileiros. As informações são da Embaixada dos EUA no Brasil.

A entrada da carne americana no mercado brasileiro traz uma promissora oportunidade econômica de longo prazo para os produtores de carne bovina dos EUA.

“Com a reabertura do vasto mercado brasileiro para os EUA, as exportações americanas de carne bovina estão prontas para novo crescimento. Estou ansioso para que os brasileiros tenham a oportunidade de saborear a deliciosa carne bovina americana, porque depois de provarem, eles vão querer mais”, disse o secretário Perdue.

O Brasil fechou seu mercado às importações de carne bovina americana fresca em 2003 por causa de preocupações com a encefalopatia espongiforme bovina (EEB). Desde então, Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o Serviço Exterior de Agricultura (FAS) e o Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (Aphis) têm trabalhado continuamente com as autoridades brasileiras para recuperar o acesso ao mercado.

Além disso, o Serviço de Segurança e Inspeção de Alimentos (FSIS) forneceu a documentação e informações sobre as exigências e normas americanas de segurança alimentar referentes à carne bovina. Após diversas reuniões e discussões técnicas, o Brasil reabriu oficialmente o mercado em 1º de agosto de 2016 com base na classificação dos Estados Unidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como país de risco negligenciável para a EEB.

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