O empresário Elon Musk pode estar prestes a tornar-se o primeiro trilionário do mundo, à frente de outros magnatas como Gautam Adani, da Índia, e Jensen Huang, CEO da Nvidia. A possibilidade surgiu após a Tesla apresentar um novo e ousado plano de remuneração, avaliado em até $ 1 trilhão ao longo da próxima década.
De acordo com o projeto, o Musk poderá receber cerca de 400 milhões de ações adicionais da companhia se atingir metas consideradas “quase impossíveis” por analistas. Entre os objetivos estão elevar o valor de mercado da montadora dos atuais $ 1,1 trilhão para $ 8,5 trilhões, gerar um EBITDA (lucro operacional bruto) de $ 400 bilhões e consolidar novas frentes de inovação, como veículos autônomos, robôs humanóides e inteligência artificial.
O anúncio provocou intensa repercussão no mercado financeiro e dividiu opiniões. Alguns especialistas em governança corporativa veem o plano como uma aposta ousada para manter o CEO à frente da Tesla e transformá-la em uma gigante tecnológica. Outros consideram arriscado vincular tanto poder a um único executivo, especialmente diante da volatilidade das ações da empresa e das constantes polêmicas envolvendo o bilionário.
A decisão dos acionistas da Tesla será um marco não apenas para o destino da companhia, mas também para a história da economia global. Se o plano prosperar, Musk poderá se tornar o primeiro trilionário da humanidade, consolidando seu legado como símbolo da disrupção na era da tecnologia.