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Estado Islâmico é acusado de matar duas turistas no Marrocos

Turistas foram assassinadas de forma brutal; três suspeitos foram presos

A norueguesa Maren Ueland e a dinarmaquesa Louisa Vesterager Jespersen foram decapitadas
A norueguesa Maren Ueland e a dinarmaquesa Louisa Vesterager Jespersen foram decapitadas

DA REDAÇÃO – As autoridades marroquinas prenderam três suspeitos de serem responsáveis pelo assassinato da norueguesa Maren Ueland, de 28 anos, e da dinarmaquesa Louisa Vesterager Jespersen, de 24, de forma brutal. Eles pertenceriam ao Estado Islâmico. As informações são do jornal Extra.

Na última segunda-feira, os corpos das duas jovens foram encontrados decapitados nas proximidades do Monte Toubkal, a 70 quilômetros de Marrakech. Na terça, um outro foi preso. Os quatro são possivelmente ligados ao grupo terrorista Estado Islâmico, informou o serviço de Inteligência da Dinamarca, que acompanha o caso.

De acordo com a Agência Marroquina de Investigação, as evidências encontradas até o momento indicam que o crime se trataria de um ato terrorista. O assassinato de uma das escandinavas foi filmado e depois compartilhado na internet e através de aplicativos de trocas de mensagem, como o WhatsApp. A perícia mostrou que o crime aconteceu em um local diferente de onde os corpos foram encontrados.

Antes deixar a Europa em direção ao país africano, Louisa Vesterager Jespersen publicou no Facebook sobre a viagem. “Queridos amigos, estou indo para Marrocos em dezembro. Algum de vocês sabe de alguém que goste de montanhismo e conheça o Monte Toubkal?”, escreveu.

Comparado a outros países do Norte da África, o Marrocos se mantém isolado de ataques terroristas. O mais recente havia acontecido em abril de 2011, quando 17 pessoas foram mortas pela explosão de uma bomba dentro de um restaurante em Marrakech. A Agência Marroquina de Investigação, criada em 2015, declarou já ter posto fim a 57 células terroristas, incluindo oito neste ano.

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