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Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA condena os ataques ao Capitólio

Em nota, alto comando militar americano diz que a violenta invasão foi um ataque ilegal ao processo constitucional e que as Forças Armadas permanecem comprometidas com a defesa e a proteção da Constituição

General Mark Milley, U.S. Chairman of the Joint Chiefs of Staff (REUTERS/Erin Scott/Foto de Arquivo)

O U.S. Joint Chiefs of Staff, o alto comando das Forças Armadas dos Estados Unidos, divulgou uma nota na terça-feira (12) condenando a invasão ao Capitólio por uma multidão de simpatizantes do presidente Trump, interrompendo a sessão do Congresso que certificou a eleição de Joe Biden, deixando cinco mortos e um rastro de destruição.

O Joint Chiefs of Staff reúne os comandantes supremos das armas que compõem as Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica.

A mensagem do comando condena a “tumulto violento”, e a qualifica como um “ataque ao processo Constitucional da América.”

“O violento tumulto em Washington, D.C., no dia 6 de janeiro de 2021, foi um ataque direto ao Congresso dos Estados Unidos, ao Capitólio, e ao nosso processo Constitucional”, diz um trecho da mensagem, assinada por seis generais e um almirante, entre eles o comandante-geral, general Mark Milley, dirigida à tropa.

A nota diz ainda que os militares continuam comprometidos com a defesa e proteção da Constituição: “A liberdade de expressão e de reunião não dá a ninguém o direito de usar de violência, rebelião e insurreição”, diz ainda a nota. “Todo ato que visa romper o processo Constiucional não somente vai de encontro às nossas tradições e nossos valores e juramentos como também é contra a lei.”

Centenas de pessoas já foram presas pela polícia, pelo FBI, pels U.S. Marshalls até agora, e outras centenas estão sendo procuradas por crimes cometidos durante os violentos eventos do dia 6 de janeiro.

Investigações da agências de segurança nacional revelam que mais atos estão previstos para o próximo final de semana e o dia da posse de Joe Biden, 20 de janeiro. As Forças Armadas disseram à agência de notícias Reuters que estão trabalhando em conjunto com o FBI e o Serviço Secreto para saber se há algum efetivo entre os invasores do Capitólio e se algum 10 mil agentes destacados para a proteção do presidente-eleito Joe Biden precisa passar por triagens de segurança adicionais.

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